MOJO Magazine (TRADUÇÃO)

O Muse é a matéria de capa da revista MOJO desta semana.

O artigo fala um pouco das novas e fantásticas faixas do The Resistance, contando algumas curiosidades sobre “United States of Eurasia”, “Uprising” e “Undisclosed Desires”.

Há um scan da matéria (em inglês) na nossa galeria.

Título: The Resistance

Lançamento: Meio de setembro

Produção: Produzido pela banda, com Adrian Bushby como engenheiro de som e mixagem pelo Mark ‘Spike’ Stent.

Músicas: United States of Eurasia, Uprising, Undisclosed Desires.

O rumor: “Há uma ênfase no ritmo em R&B contemporâneo no início. Então se torna épico e estranho, e aí se torna uma contemporânea música clássica. Não há convidados, a não ser que você conte um ‘bass clarinet solo’ e os músicos que costumavam fazer ópera em La Scala.” Matt Bellamy.

O planeta Terra está ruindo, mas não se preocupe.

O trio de Devon-Lombardy, Muse, está determinado a salvar os recursos do planeta com um álbum cheio de ‘geopolítica’, ‘football hooliganism’, e R&B do século 21. O álbum foi preparado no lugar onde a banda foi formada, Devon, e gravado no estúdio da casa do vocalista/guitarrista Matt Bellamy, em Lake Como, na Itália. “Está indo bem” diz Bellamy. “Há uma faixa chamada Uprising que soa como um ‘Goldfrapp’ do rock pesado. Tem um estilo de cantar particular de estádios de futebol, qual todos nós fazemos um ‘Oi!’ no mesmo tempo da caixa da bateria. Isso deve significar os ‘hooligans’ cantando em protesto à situação bancária [risos]”.

Também há uma música chamada United States of Eurasia, que veio de um livro chamado ‘The Grand Chessboard’ de Zbigniew Brzezinski (polonês que serviu como Conselheiro de Segurança Nacional na presidência de Jimmy Carter). Brzezinski tinha um ponto de vista em que a região de Eurasia, formada pela Europa, Ásia, e Oriente Médio, precisava ser controlada pela América para garantir o suprimento de petróleo. Ele fala muito sobre a questão de ver o mundo como um tabuleiro de xadrez. Isso, combinado com a óbvia referência ‘Orwelliana’ do estado da Eurasia de 1984, inspirou a letra dessa música. Melhor do que a ambição demonstrada nos quatro últimos discos – que talvez tenha sido o ápice em seu show nas duas noites no Estádio de Wembley (que foi gravado o CD/DVD HAARP, nome proveniente do programa americano ‘High Frequency Actice Auroral Research Program’, um projeto designado para investigar a Ionosfera e/ou controlar a Rússia com raios espaciais) – o novo disco do Muse aumenta ainda mais as apostas.

“Há umas faixas”, diz Bellamy, “que realmente recebem influência do R&B contemporâneo, particularmente de Timberland – batidas fortes, ‘syncopation’, muito melódico, vocais rítmicos. Dom (Howard, baterista da banda) tem feito toda a programação das batidas. Undisclosed Desires é assim. É a primeira música que nós temos que eu não toco guitarra ou piano. No fim, o álbum se torna puramente clássico. Não é uma orquestração que você normalmente espera de uma banda de rock e nós fizemos todos os arranjos e marcações. Nós acabamos de estar em Milão gravando a parte orquestrada com 40 músicos – ótimos músicos dispostos a novas experiências”.