Entrevista Para a Rádio Chicago 101

Traduzimos a entrevista do Dom para a rádio Chicago 101, que postamos hoje aqui no site.

Para ler nossa tradução clique em ´ler mais´ a seguir.

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Entrevistador: Estamos muito felizes de ter a participação por telefone do Dom, da banda Muse.

Dom: Oi, Ryan.

Entrevistador: Dom, como vai, cara?

Dom: Estou bem, e você?

Entrevistador: Cara, estou ótimo, é um prazer tê-lo no programa. Nós jogamos pôquer juntos, talvez você se lembre, foi em Chicago, não lembro qual turnê era, mas nós nos sentamos dentro de um trailer e meu irmão e eu jogamos pôquer com os caras do Muse. Foi no dia que alguém quebrou o braço, ou no dia depois, você se lembra?

Dom: O Chris quebrou o braço uma vez, quando estávamos em turnê com o The Cure.

Entrevistador: Foi nessa turnê, é.

Dom: Ele foi jogar futebol no estacionamento, o chão estava molhado, ele tinha tomado umas cervejas, e foi atacado por outro jogador, um dos caras do Cooper Temple Clause, caiu e quebrou a mão, aí tivemos que cancelar o último show, que era em Chicago, acho, e ir pra casa.

Entrevistador: Onde você está? Em paris?

Dom: Não, estou em Devon.

Entrevistador: Certo. Bom, o novo álbum sai dia 19 de setembro e está tudo pronto… Como você se sente nesse tempo de espera? Você quer que ele saia de uma vez? Está animado?

Dom: Sim, estamos muito animados, estamos ensaiando no momento, por isso estamos em Devon, temos um ótimo lugar pra ensaiar aqui, é no interior, é quieto e calmo e fica no meio do nada. Então, é, estamos nos preparando para o que virá, tentando aprender a tocar as canções, o que é difícil em algumas áreas e em outras bem mais fácil, então estamos animados, queremos muito sair, voltar pra estrada e tocar.

Entrevistador: Então, quando se grava um álbum desses no estúdio, saber como tocar as músicas ao vivo é uma preocupação secundária?

Dom: É, o estúdio é um mundo diferente, quando você está trabalhando nas canções. A gente gosta de remover todas as barreiras e tenta não pensar muito em como reproduzir tudo ao vivo. Trata-se mais de experimentação e de descobrir novas ideias musicais experimentando sons e instrumentos diferentes. Não dá pra se segurar quando se está montando e gravando as músicas. Quer dizer, às vezes, quando tocamos algum riff ou coisa assim pensamos “ah, isso vai ficar bom ao vivo, a platéia vai enlouquecer”, mas você tenta só lidar com esses problemas no final. Nós temos um tecladista, também, que toca ao vivo com a gente, o que nos ajuda em situações que achamos que serão difíceis.

Entrevistador: Sei. Dom, espere aí um minuto, nós vamos tocar Uprising, o primeiro single do The Resistance, que sai dia 19 de setembro.

Entrevistador: Essa foi Uprising, do Muse, aqui fala o Ryan da Chicago 101. Estamos de volta com o Dom Howard do Muse. Dom, é fácil, ou mesmo possível, ao ouvir o álbum, encontrar um tema em comum, um que se destaca pelo disco inteiro?

Dom: Bem, nós não escolhemos um conceito pro álbum, mas há o amor, presente em todo ele. É meio que uma maneira de escapar, suponho. O livro “1984” foi uma influência pras letras, e o tema desse livro é duas pessoas que se apaixonam e encontram nisso o seu refúgio, sentem-se livres e fora da sociedade, de certa maneira. O disco certamente tem isso, em Uprising e United States of Eurasia, também há canções muito, muito pessoais como Undisclosed Desires e até Resistance, que recebeu muita influência de 1984.

Entrevistador: The Resistance sai dia 19 de setembro, vocês estão se preparando pra ficar na estrada um bom tempo, eu suponho. Aliás, vocês abrirão pro U2 ou isso já aconteceu?

Dom: Haha, não, isso ainda vai acontecer. Temos uns 10 shows com o U2, pela costa leste e até o Texas.

Entrevistador: E aí vocês terão farão uma turnê própria e chegarão até Chicago?

Dom: Sim. Bem, logo depois da turnê com o U2 nós voltaremos pra cá pra fazer uma grande turnê européia por alguns meses, mas acho que voltamos pros EUA em dezembro para uns shows, aí teremos outras coisas pra fazer e creio que em março, abril e maio faremos uma turnê enorme pelos EUA.

Entrevistador: Ótimo. Dom, vou te deixar voltar pro ensaio, e espero que… Bem, não tenho dúvidas de que tudo sairá perfeito, vocês sempre nos surpreendem quando tocam ao vivo. Estou animado pra ouvir o álbum inteiro e pra o ver tomar vida, então boa sorte pra vocês.

Dom: Certo, muito obrigado.

Entrevistador: Esse foi o Dominic Howard do Muse. Agora vamos tocar mais canções da banda dele.

Dom: Até mais, cuidem-se.