Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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Staples Center #1 – Setlist e Review

The Hollywood Reporter Review

Por Darryl Morden, 26 de Setembro de 2010.

Com o U2 num hiato até 2011, nenhum grupo parece mais equilibrado para assumir o status de maior-banda-do-mundo do que Muse, e o trio britânico mostrou seu vigor com uma poderosa performance sábado, no Staples Center em Los Angeles.

Muse recebeu essa benção não-oficialmente, de qualquer maneira, abrindo alguns dos shows do U2 no ano passado. Agora, que outra banda poderia invocar tal proeza épica e paixão? Coldplay? Talvez, mas aquela banda mais encanta do que ribomba. As melhores músicas de Muse – dos tempestuosos hinos às baladas melodramáticas – são, no mínimo, apostas com o destino, desafios para os deuses.

Muse sempre soou maior do que os pequenos lugares em que eles tocaram de início dos Estados Unidos, enquanto já lotava grandes arenas na Europa. A America começou a acompanhá-los há poucos anos, e agora a banda é enorme não apenas no som, mas também no apelo. Semana passada houve três shows em arenas no sul da Califórnia – dois shows no fim-de-semana no Staples e outro no Honda Center em Anaheim – então o grupo poderia apenas ter feito apenas um show num estádio como fez em Wembley como fez há algumas semanas.

Empregando uma bateria de telas de vídeos que algumas vezes pareciam grandes cacos de vidros, havia enormes imagens da banda, imagens provocativas que iam desde o espiral de DNA até imagens anti-guerra, imagens da natureza em Technicolor e outras imagens impressionantes. As luzes, que incluiu o uso de Lasers – quase um nostálgico aceno dos anos 70 – foram igualmente estonteantes.

Mas esses visuais nunca sobrepujaram a música, que sempre veio em primeiro, uma barragem de artístico e progressivo, glam, hard rock, até mesmo heavy metal.

A banda tocou em todo o largo palco e também sobre as plataformas que parecia trazer o trio do vocalista-guitarrista-pianista Matthew Bellamy, baixista-tecladista Christopher Wolstenholme e baterista Dominc Howard ainda mais próximos da multidão. Esse é um trio poderoso, com poder em negrito, auxiliado pelo tecladista de longa data Morgan Nicholls.

A setlist começou com a grande batida de Uprising, seguida da faixa título do último álbum do grupo The Resistance, o quinto álbum de estúdio.

O falsetto de Bellamy estremeceu durante o metálico space funk de Supermassive Black Hole e o grupo lançou uma das muitas tempestades sônicas com o turbilhão de Hysteria.

Com Bellamy ao piano, a banda tocou a eclética Feeling Good, uma verdadeira peça de showbiz de sucesso, seguida da poderosa balada Guiding Light.

Ainda o maior hit de Muse, a pulsação radiante da cósmica Starlight trouxe o coro mais alto da noite, especialmente no refrão ‘black holes and revelations’ (que, com certeza, deve ter feito Stephen Hawking sorrir lá em Cambridge).

A banda seguiu com outra vencedora no serpenteante riff de Plug in Baby, então Bellamy arranhou a conhecida introdução de House of the Rising Sun, e a multidão que cobria várias gerações começou a cantar a letra quando o tom deu lugar ao desespero pulsante, o grito de esperança de Time is Running Out.

As músicas do encore incluíram a abertura ambiciosa do grupo (e talvez de longo alcance) Exogenesis: Symphony, e a fantasia mais compacta e galopante de Knights of Cydonia fechou a noite.

É claro que é fácil jogar o jogo vértice-da-banda com Muse: The Who se encontra com Led Zeppelin e Jimmy Hendrix, se mistura com Queen e até mesmo Emerson, Lake and Palmer para uma busca galáctica. De verdade, esses critérios e mais outros podem ser encontrados na banda, mas ela chegou a seu próprio e distinto som e estilo nos anos 2000, e algumas das novas bandas de hoje descreve Muse como um ponto de referência.

Muse sempre foi formada para perdurar, e sua estável ascendência para o nível de arena e estádios vem com shows que entregam muito mais do que apenas o sabor do pop que está aqui hoje e é apenas uma nota de rodapé amanhã. É uma genuína experiência de concerto.

Em tempo – de novo – quando o grande rock não aparecer muito no Top 40, a performance de Muse no Staples será um lembrete de quão potente essa experiência pode ser, realmente muito mais do que qualquer outra: estimulante, vasta e muito maior do que o hit da estação ou tendência do ano.

SET LIST:
Uprising
Resistance
New Born
Supermassive Black Hole
MK Ultra
Hysteria
Nishe
United States of Eurasia
Feeling Good
Guiding Light
Helsinki Jam
Undisclosed Desires
Starlight
Plug in Baby
Time Is Running Out
Unnatural Selection

ENCORE:
Exogenesis: Symphony, Part 1: Overture
Stockholm Syndrome
Knights of Cydonia

Veja mais fotos desse show em nossa Galeria!

Fonte: Hollywood Reporter LA Weekly

Comments: 5

  • coltsfan

    27 de setembro de 2010
    reply

    esses setlist tao bem fodásticos!

  • Izaa.

    27 de setembro de 2010
    reply

    Com certeza é a maior-banda-do-mundo ! Setlist perfeito esse!

  • Maria Luiza

    27 de setembro de 2010
    reply

    aaaf show foda viu

  • dannyy

    27 de setembro de 2010
    reply

    Algumas partes me deixaram confusas “Feeling Good, uma verdadeira peça de showbiz de sucesso”, “então o grupo poderia apenas ter feito apenas um show num estádio como fez em Wembley como fez há algumas semanas.” Apesar de terem tirado Ruled by Secrecy foi um setlist do baralho, e as minhas amadas torres voltaram 🙂 !

    • Cris_of_Cydonia

      29 de setembro de 2010
      reply

      Eu tbem não entendi o que ele quis dizer; eu só traduzi =(

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