[Review, Setlist e Fotos] Ford Center – Atualizado

Dia 8 de Outubro foi dia de show no Ford Center, em Oklahoma City, EUA.

Muse traz seu supermassive som para Oklahoma City.

Por Tricia Pemberton Oklahoman

Publicado em: 9 de Outubro de 2010

Embora a banda só tenha tocado por mais ou menos uma hora e meia, fui uma apresentação poderosa acenando hinos de rock futurísticos do novo álbum “The Resistance” com as testadas e aprovadas favoritas da multidão, tais como “Black Holes and Revelations” e “Absolution”.

A banda de abertura Passion Pit também animou uma menor, mas entusiasmada platéia com um set de nove músicas e show de luzes. A banda traz um som quase anos 80 para algumas de suas músicas enquanto articula uma batida tecno-dance com sua mistura de teclado e sintetizadores e vocais agudos. A multidão chegou até mesmo a cantar junto músicas como a “The Reeling” e “Little Secrets”.

Ainda assim, era óbvio enquanto a platéia lotava quase até o teto durante a pausa de quase uma hora entre um show e outro que eles tinham ido para ver Muse, e a banda não decepcionou.

O palco de Muse era composto por telões que lembravam arranha-céus. Quando a música de abertura “Uprising” do último álbum começou, as janelas das torres foram acesas uma a uma e então as silhuetas começaram a subir as escadas no interior antes de começarem a cair – quase assustadoramente parecido com 11 de Setembro. Finalmente as torres se abriram, revelando os membros da banda em três plataformas separadas a uns 12 pés de altura do palco. A multidão enlouqueceu, rugindo em aprovação e pulando até o fim do show.

A letra dessa música – “Eles não nos forçarão, eles pararão de nos degradar, eles não nos controlarão, nós seremos vitoriosos” – parecia ao mesmo tempo a ascensão de um homem comum sobre a maquina do mundo e sobre a ascensão meteórica da própria banda para a popularidade.

A banda manteve as imagens futurísticas nos grandes telões na próxima música “Map of the Problematique”, do álbum “Black Holes and Revelations”. Imagens lindas e abstratas encheram os telões enquanto a banda criava uma maravilhosa mistura de vozes e instrumentos.

Para a música “Unnatural Selection”, do “The Resistance”, a banda se mudou das plataformas para o nível do palco, onde o vocalista Matt Bellamy pôde girar livremente em seu terno de astronauta brilhante e seus óculos azuis.

A voz de Bellamy soa melhor pessoalmente, e enquanto a música da banda é singular, também tem alguns tons de arena rockers como Queen e até mesmo Pink Floyd. E, mesmo não sendo tão elaborado quanto, o show de luzes de Muse é uma reminiscência da Trans-Siberian Orchestra. É possível que um dia eles atraiam multidões como o U2.

Em seguida a banda tocou a instantaneamente reconhecível “Supermassive Black Hole” do “Black Holes and Revelations”, música que faz parte da trilha sonora do primeiro filme da Saga Crepúsculo.

A seguir foi “Resistance”, outro hino homem vs máquina do novo álbum, e Hysteria, que açoitou a multidão em seu próprio frenesi de dança histérica. Um solo ao final da música criou uma grande energia tanto para multidão quanto da banda.

Bellamy foi para o piano para a música “United States of Eurasia” enquanto imagens de todos os continentes virando um só brilhavam nas telas. Foi difícil de dizer se rugido de aprovação da platéia era pela ordem de um-mundo ou pelo tema operático da música.

O baterista Dom Howard e o baixista Chris Wolstenholme deram a Bellamy uma pausa dos vocais para a pulsante “Helsinki Jam”, uma música não inclusa em nenhum de seus álbuns, mas comumente tocada ao vivo.

A música Undisclosed Desires apresentou um deslumbrante show de lasers.

Muse jogou uma bola em curva para a multidão com o riff de abertura de “House of the Rising Sun” antes de mudar para “Time is Running Out”. E a multidão se viu compelida a cantar junto o refrão.

Os membros da banda apenas falaram com a audiência umas poucas vezes entre as músicas, perguntando uma vez “Como vai, OKC?” e dizendo “Bem, é ótimo finalmente estar aqui“. A multidão não pareceu se importar.

Durante a música “Starlight” parecia que todos estavam cantando e o povo na pista, que estava livre dos bancos, se tornou uma massa de pessoas dançando.

A banda saiu do palco por apenas um momento antes de voltar e tocar a poderosa “Plug in Baby”.

A voz de Ballemy foi alongada ao limite para essa música e ele refletia as luzes com sua guitarra na platéia, o que apenas serviu para energizá-los ainda mais. Balões gigantes pintados como globos oculares caíram na platéia enquanto a música pulsava.

Dessa vez, a banda saiu do palco por um período maior enquanto o rugido da platéia inchou e milhares de celulares acenderam a arena escurecida.

A banda re-entrou para os encores “Stockholm Syndrome” e “Knights of Cydonia”.

Os telões das torres foram usados ao longo das duas músicas, primeiro com corpos caindo e então com vidros se quebrando.

Finalmente, enquanto uma fumaça colorida como arco-íris foi lançada do palco, a banda saiu, deixando imagens da platéia segurando faixas onde se lia “Nós amamos MUSE“.

Enquanto eles jogavam palhetas e baquetas para a multidão, eles disseram um final “Obrigado OKC. Vocês são legais. Nós te amamos. Até a próxima. Cheers.“.

Confira a Setlist e veja mais fotos em nossa Galeria!

We Are the Universe (intro music)

1. Uprising (extended)
2. Map of the Problematique
3. Unnatural Selection
4. Supermassive Black Hole
5. Adagio in G minor + Resistance
6. Interlude + Hysteria + Back in Black riff
7. Nishe
8. United States of Eurasia
9. Ruled by Secrecy
10. MK Jam
11. Undisclosed Desires
12. House of the Rising Sun intro + Time Is Running Out + Jimmy Jam riff
13. Vuilstamen riff + Starlight
14. Plug In Baby
    

    Encore

15. Exogenesis: Symphony Part I (Overture)
16. Stockholm Syndrome
17. Man with a Harmonica intro + Knights of Cydonia

Fonte: NewsOK