Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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MARMOZETS CONTA COMO É PEGAR ESTRADA COM O MUSE

A cantora Becca Macintyre fala sobre “ficar humilde” e os seguranças de Matt Bellamy

O Muse voltou – e fazendo mais barulho do que nunca. Mas se você quer entrar com tudo, voltando ao rock em grande estilo, vai precisar de reforços de peso. Entra o Marmozets, uma banda em ascensão escolhida a dedo para abrir os shows do Muse na Psycho UK tour.

A turnê começou oficialmente com um set incrível em Belfast ontem à noite – mas para saber realmente como a turnê está sendo, conversamos com Becca Macintyre do Marmozets enquanto ela se recuperava do show, para falar sobre a vida na estrada com o Muse, que a deixa “humilde” e ao mesmo tempo é o máximo, a reação dos fãs dedicados, o que está achando das músicas novas, como Matt Bellamy é um Deus da guitarra – e de quantos seguranças ele realmente precisa…

Gigwise: Como foi a primeira noite tocando no Ulster Hall?
Becca: Foi estranho, mas foi bom. A galera estava curtindo, e era nossa primeira vez na Irlanda, o que é bem excitante. Conseguimos assistir o Muse por mais ou menos uma hora, foi surreal. Eles mandam muito bem nos riffs.

Gigwise: Como vocês foram convidados para a turnê?
Becca: O baixista e o baterista são nossos fãs. Eu não sei como conseguimos entrar na turnê, mas aparentemente eles são fãs. Assistiram o nosso show ontem à noite e mandaram um cartão dizendo ‘Obrigada por vir na nossa turnê’!, e duas garrafas de champanhe, eles foram super gentis.

Gigwise: E agora vocês tem que fazer tudo de novo.
Becca: Isso, nós temos umas seis datas com eles – mas é uma turnê muito estranha. A segurança é muito reforçada. Chutaram a gente do local. Estávamos arrumando as nossas coisas e aí vieram uns seguranças falando “Ok, vocês precisam sair agora porque o Matt está chegando.”

Gigwise: E como estão se saindo com os fãs dedicados do Muse?
Becca: Eles são de uma geração mais velha que a nossa (Becca tem 22 anos), mesmo com o Muse eles não enlouquecem tanto. Teve alguns moshpits, mas todo mundo tava só meio que balançando a cabeça e curtindo – e foi o que fizeram no nosso show também. As pessoas falaram bem do nosso show depois, de maneira geral foi muito bom.

Gigwise: Essa turnê marca um retorno muito esperado do Muse – como se sente abrindo para uma banda dessa estatura lançando seu novo álbum?
Becca: Eu nunca fui muito fã do Muse, mas o resto dos caras da banda é. Os riffs do Matt Bellamy são incríveis e eu fiquei bem humilde vendo como ele é talentoso – é tipo o “Show do Matt”! Eles são legais, tem umas músicas foda. Eu não tinha percebido antes, só no meio do show quando eu estava assistindo que pensei: “Conheço essa música! Esses caras são muito famosos!”

Gigwise: O que achou das músicas novas?
Becca: Eles abriram com Psycho, e fecharam com uma nova que ninguém tinha ouvido ainda. Demoraram um século para voltar para o bis, mas aí terminaram com essa música nova de surpresa. Era toda riffs e toda glória. O som deles é impecável – eu nunca, nunca ouvi uma banda tocar ao vivo como eles. É isso que faz essa turnê intimista mais especial.

Gigwise: Com uma banda da grandeza do Muse voltando com um som mais pesado, e bandas como vocês e o Royal Blood trazendo o rock de volta para o mainstream, vocês sentem uma tendência ao retorno das guitarras?
Becca: Acho que sim. Eu amo o que nós fazemos e amo a música que compomos, mais do que qualquer coisa e mais do que qualquer música que eu tenha ouvido. Então é muito especial que nós tenhamos a possibilidade de fazer isso para sempre, isso é tão legal. Acho que estamos fazendo alguma coisa certo! Não estamos chamando a atenção de fãs apenas, mas de gente grande na indústria musical, então isso é muito bom – aparentemente o Matt (Bellamy) não liga muito para bandas, então ele nem se liga, e eu acho isso interessante porque sou bem assim também. Acho que fazemos parte de uma tendência. Se você olhar o line up dos festivais grandes que estão vindo aí, tem mais bandas de rock do que outra coisa. E eu acho que passou da hora de acabar com essas merdas de pop pra garotinhas, entendeu? Estou de saco cheio disso há muitos anos, e acho que foi por isso que acabamos fazendo o que fazemos. Nada contra garotinhas, e tal, mas eu nunca tive um modelo a seguir como mulher cantora de rock, ninguém que eu admirasse e quisesse ser como ela. Talvez por isso o Marmozets seja o que é. Eu não me importo muito com mais nada, na verdade.

TRADUÇÃO: Flávia Amaral

Link da entrevista: http://www.gigwise.com/news/98930/muse-support-band-marmozets-interview—life-on-the-road-with-the-band

Written By

I'm a unsustainable fucking psycho. E o Drone mais troll do MUSE BR.

Comments: 1

  • Dan Teixeira

    17 de março de 2015
    reply

    essa banda parece ser muito boa pelo pouco que pesquisei a pouco… só não acho que como ela falou seja verdade que o matt não liga muita para bandas, sinto que tanto matt e banda Muse , nunca deixam de citar e elogiar muitas bandas boas e que até se inspiram em muitas, mas daí vai do ponto de vista de cada um, já ela aprentemente pelo menos nessa entrevista parece em não se importa mesmo, para notar que Muse é bom teve que ser convidada para tour… obs: acho que eles foram chamados por serem da warner music e ser uma banda que pode dar muito certo, não que isso seja uma regra!

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