Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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[REVIEW] HSBC ARENA – 22/10/2015

Relembrar é viver! Então que tal acompanhar um dos dias mais importantes para os fãs de Muse no Brasil neste ano de 2015?

O fator chuva, aliado a dificuldade que é chegar até a Barra em uma quinta-feira, fez com que muitos acabassem chegando após o ótimo show de abertura da banda Kita.

meet-rj-hsbcEnquanto isso, nós da equipe juntamente com outros sortudos, participávamos de um breve encontro com a banda, que foi muito receptiva e simpática, abraçando todos os presentes. Agradecimentos a T4F e a Warner Music Brasil, que foram parceiros durante a divulgação do evento.

Com um atraso considerável, o show começou ás 22:39 com Drill Sargent dizendo a todos que Psycho estava chegando, fazendo com que os mais impacientes esquecessem qualquer contratempo que pudesse atrapalhar a felicidade de ver novamente a banda tocando em solo carioca. A canção foi bem recebida e acompanhada com gritos de “Aye Sir” a cada ordem do sargento, além dos gritos histéricos do pessoal na grade.

Neste momento já era considerável o público na HSBC Arena. Os espaços vazios vistos minutos antes do show iniciar já eram bem menores. As áreas da área pista comum e premier recebiam pessoas a todo momento.

Melhor local para poder receber o poder de Reapers, onde curiosamente foi possível escutar sonoros aplausos em seu final. A sinergia da banda em sua execução é seu ponto forte a todo momento.

Sem tempo para descanso, o hino Plug In Baby, que por mais de uma década foi o ápice desde apresentações da banda, vem em sequencia como único suspiro do tão aclamado Origin of Symmetry. É impossível pensar em um show onde esta canção não faça o público pular e cantar “oh oh oh” durante o tão famoso riff. No Rio não foi diferente.

The Handler ainda esta em minha cabeça. Suas variações tão alinhadas, prenderam mesmo quem não escutou o último álbum de estúdio, Drones. E então, vem Unsustainable. O Dubstep colocou alguns para bater cabeça na pista enquanto a próxima canção não iniciava.

Rapidamente, ao grito de Dead Inside, um dos momentos em que mais esperava no show. O Flashmob que organizamos estaria sendo colocado a prova.

Não importa se alguns ligaram no inicio ou meio da música. Só temos a agradecer a todos que nos acompanham e puderam deixar essa canção tão bonita aos olhos da banda.myh

Chris então foi a frente da rampa, onde após muitos gritos de “Olê Olê Olê Olê, Musê, Musê!”, iniciou a desejada Hysteria, fazendo muitos pularem abraçados na pista e também na arquibancada. O riff de Back in Black sempre agrada os mais saudosistas, devido bela execução.

Enquanto assistia ao show, também realizava a cobertura via Twitter, onde criávamos a expectativa da canção a qual levantamos campanha fosse executava. #PlayMuscleMuseumInBrazil.

As primeiras notas vieram a denunciar: Muscle Museum! De fato, não foi algo que empolgou a HSBC Arena, mas sim, alguns fãs mais antigos, ainda mais com Bellamy errando o segundo estrofe da música e rindo muito juntamente a Wolstenholme. De qualquer forma, Matt cumpriu o prometido e executou a canção.

Em sequencia, o público com palmas, saudava a poderosa Apocalypse Please, sempre em sequencia do belo Jam entre Chris e Dom. E para amolecer o coração dos fãs, inclusive dos que vêem o The 2nd Law com maus olhos, Madness chegou e fez toda a Arena cantar a plenos pulmões.

O show seguiu com uma sequência de músicas conhecidas, as primeiras notas de Supermassive Black Hole levaram o público ao delírio, fazendo as pistas todas pularem e a Arena cantar em uníssono, o mesmo ocorreu com a que deu seguimento ao show, Time is Running Out.

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Foto de Julia Miranda

Outra que chegou para amolecer os corações mais duros foi Starlight, que fez o público bater palmas no ritmo da música e formar um lindo coro. Durante a rebelde Uprising o público ficou mais parado, mas o refrão foi maravilhosamente cantado por todos. Após Uprising a banda saiu do palco, anunciando que o show estava chegando ao fim e era hora do bis. Nesse momento entra Mercy, música que recebeu muitas críticas, mas fez até os mais receosos em relação ao Drones se animarem e cantarem sob uma chuva torrencial de confetes (que, aliás, mancharam a pele de muita gente, demandando umsetlist-muse-rj bom esforço para remover a tinta).

Por fim surge Chris com sua gaita para tocar Man With A Harmonica, introduzindo a clássica Knights of Cydonia, que levou todos ao delírio, já fazendo os fãs sentirem saudades da banda. Tanto a ela quanto o público poderiam estar mais animados, mas, apesar do setlist curto, foi um show que satisfez do fã mais novo ao mais antigo e saudosista. Ter a passagem da turnê do novo álbum e a oportunidade de ver as novas e incríveis músicas ao vivo, com direito ao grande sonho realizado de ver Muscle Museum no Brasil fez tudo valer a pena.

Por Yasmin Venâncio 

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Fundador do MUSE BR. De tudo um pouco por aqui desde 2008.

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