Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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Artigo para a BBC

Muse se aventura além do buraco negro

Glam rock… Chopin… Crooning… E uma viagem orquestral espaço adentro.

Bem vindo a The Resistance, o novo álbum do Muse, que parece estar prestes aficar em primeiro lugar nas paradas britânicas deste fim de semana.

O álbum que segue o Black Holes & Revelations, de 2006, mostra o Musemisturando seu rock de estádio com música clássica e ópera.

E o baterista, Dom Howard, diz que as novas canções provavelmente irãoembasbacar as platéias da turnê que está por vir.

“Eu vou tocar a bateria três metrosacima do chão – vai ser bem assustador lá em cima,” diz Howard, enquanto reveladetalhes dos planos mais ambiciosos da banda.

“Cada um de nós estará num pilar quese moverá pra baixo e pra cima.

“Sempre quisemos fazer algo maisteatral do que fizemos no passado.

“Quando tocamos no Wembley Stadiumtivemos acrobatas flutuando com balões e isso fez com que o pessoal olhassepara elas e não para nós, o que nos permitiu relaxar um pouco, então vamostentar incorporar alguns artistas.”

Howard também revela que o palco do show poderá conter um nível adicional dedrama.

“Talvez haja uma narrativa solta emque estamos presos num tipo de instituição e estamos tentando fugir,” ele diz.“Vai ser impressionante.”

Ficção Científica

O Muse foi votado duas vezes como a melhor apresentação ao vivo do ReinoUnido nos Brit Awards – mas parte do seu novo material será difícil de sertrazido para o palco.

Um dos pontos que mais causou alarde no The Resistance foi a sinfonia detrês partes, Exogenesis, que encerra o álbum.

Em seus 13 minutos ela nos apresenta uma orquestra composta por 40 pessoas,sintetizadores, um piano sombrio e o falsete que já virou marca registrada deMatt Bellamy.

Mas é sobre o que?

“É como uma obra de ficção científica,”explica Howard.

“Exogenesis é sobre depositar nossasesperanças num punhado de pessoas – ou astronautas – para deixar este planeta eencontrar um novo lugar pra popular e iniciar uma nova civilização.

“Certamente é uma música ambiciosa –soa bem clássica. Há bastantes instrumentos de cordas e sopro e timbales. Foidifícil fazê-la porque tivemos de mudar a maneira como escrevíamos música‘normal’.”

Howard admite que será um desafio tocá-la ao vivo.

“Desde o último álbum tivemos umaquarta pessoa no palco tocando teclado. Isso é uma enorme ajuda para ainstrumentação.

“Mas seria legal incorporar cordas deverdade nos shows. Exogenesis com certeza será um grande momento no set. Já queé uma canção relativamente calma, nós queremos mostrar filmagens bem legais quete levam numa jornada…”

Outra faixa chave no álbum – United States of Eurasia – trouxe comparaçõescom o Queen. Isso foi algo deliberado?

“Suponho que as pessoas acharam queela soa como Queen, especialmente aquele grande acorde e as grandes harmonias,”diz Howard.

“Quando gravamos aquilo no estúdiorimos muito porque era muito animador. É um momento bem corajoso na canção.

Ele adiciona: “Boa parte do processo de gravação nos fez rir – essa cançãofoi uma dessas partes, e nós ainda rimos quando a tocamos ao vivo.”

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A equipe mais animada, doida, faladeira e confusa que um fã clube de Muse poderia ter. Nós amamos Muse de todo o coração assim como (a maioria) dos seus fãs. A dedicação é de coração.

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