Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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RESPOSTA À LILY:

Resposta á Lily em seu MySPace

Lily

Minha opinião atual é que o compartilhamento de arquivos éagora a norma. Isto não pode ser mudado sem que aparentes liberdades civissejam atacadas, coisa que nunca cairá bem. O problema é que os provedores, queconseguem enormes lucros (graças às milhões de assinaturas de banda larga), nãoestão sendo taxadas corretamente pelos donos dos direitos autorais e este é umproblema com a legislação. Estações de rádio, TV, etc. têm de pagar aos donosdos direitos autorais (ambos os que gravaram e os que publicaram) uma taxa porusar um material que não é delas. Os provedores deveriam ter de pagar da mesmamaneira, com uma agência de coleta como a PRS fazendo o monitoramento e oscálculos baseados em informações codificadas (mas com download grátis). A bandalarga faz da internet o novo e principal transmissor. Este é o ponto que estásendo esquecido.

Além disso, o uso da conexão deve ter um valor. Alguém quesó checa seus e-mails gasta o mínimo de banda, enquanto que alguém que baixa 1GB por dia usa muito mais, mas, no momento, ambos pagam o mesmo. Está claroqual usuário está prejudicando as indústrias criativas e qual não está, então,por esta razão, o uso deveria ter um preço que vá de acordo. O resultado finalserá um provedor monitorado e taxado com base no uso, o que assegurará ambos aliberdade dos consumidores e os direitos dos artistas – o perdedor será oprovedor, que provavelmente terá de aumentar o preço das assinaturas paracompensar, mas o usuário terá a liberdade de escolher entre checar algunse-mails (o que custaria bem menos que uma assinatura mensal) e baixar um montede músicas e filmes (o que provavelmente custaria um pouco mais do que a atualassinatura, mas não muito).

Deveríamos arranjar uma reunião com o Lord Mandelson, já queele está trabalhando nesse problema no momento. Tenho certeza de que eletomaria um café-da-manhã com a gente!

POSTADO NO MUSEBOARD:

Provedores

Alguns esclarecimentos são necessários! (Alguns de vocês acham que eu penseibem naquela resposta, mas juro que a escrevi em 10 minutos, após ter tomadoalguns drinks e sem entrar muito no assunto!):

– Quando eu falo de impostos, não falo de impostosgovernamentais, e sim de uma nova lei onde os provedores devem pagar aos donosdos direitos autorais uma parte da renda que é gerada pelas assinaturas debanda larga, considerando o valor que o compartilhamento de material patenteadoonline tem para essas assinaturas e o lucro dos provedores.

– Quando digo ‘indústrias criativas’, eu também falo detodos os criadores originais de material, incluindo o feito por pessoas que nãotem uma gravadora ou representação de qualquer tipo. Por exemplo, se alguémdecide fazer um filme ou canção independente, sem orçamento, que então vira umafebre entre 20 milhões de pessoas, deveria haver algum método universal (como ocódigo de barras) através do qual essa pessoa possa saber como seu filme/cançãoetc. foi usada e, potencialmente, exigir algum dinheiro de volta dos provedoresque estariam ganhando com tal atividade. Se o lucro (por menor que seja)pudesse ser gerado para todos os criadores de material, seria extremamentelibertador, já que muitas pessoas conseguiriam não somente reconhecimento emmassa, mas também uma renda potencial, sem precisar assinar contratos comgravadoras, publicadoras e produtoras de Hollywood que tiram todos seusdireitos. Isto tudo também diminuiria a ‘coleira criativa’ pela qual algunsescritores e artistas têm de passar para poderem impressionar o comitê dediretores das empresas corporativas e encorajaria uma quantidade mais ampla dematerial e opiniões a serem expressas com orçamentos independentes gerados pelofato de que a maioria dos grandes investidores em conteúdos criativos (ambosmúsica e cinema) tendem a evitar qualquer coisa politicamente controversa.

– Sobre o uso, eu obviamente não levei em conta que as pessoas trocam enormesquantidades de informação legal através de FTPs etc. para propósitos detrabalho. O que eu quis dizer é que pode valer à pena planejar um método paracriar uma taxa para os provedores baseada no download de informações comrótulos digitais somente. Todos são familiares com pagar mais ou menos porcoisas como eletricidade e telefone, que são baseados no uso e também sãoserviços associados a direitos humanos modernos básicos. Não pode ser ignoradoo fato de que bilhões de gigabytes de informações patenteadas (e criadasindependentemente) estão sendo trocados, trazendo grandes ganhos para osprovedores e, por algum motivo, os provedores não tem de pagar por eles. Todosos e-mails, o acesso a sites, coisas do trabalho etc. devem, é claro, serincluídos numa taxa mensal de assinatura baixa. É certo que, se os provedoresfossem forçados a pagar agências de coleta independentes como a PRS (quesomente rastreariam arquivos codificados ou rotulados), o resultadoprovavelmente seria ter esse custo passado aos consumidores, mas, pessoalmente,se estamos falando de centavos por cada megabyte usado para música adicionadosa uma assinatura de banda larga já barata (em oposição aos 79 centavos por cadacanção baixada), eu seria a favor e tenho certeza de que milhões de artistasnovos por aí que, no momento, não conseguem um contrato com uma gravadora quenão roube todos seus direitos (incluindo produtos, publicidade e turnês)estariam interessados nisso também.

– Enfim, eu só quis apresentar uma opinião alternativa.

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A equipe mais animada, doida, faladeira e confusa que um fã clube de Muse poderia ter. Nós amamos Muse de todo o coração assim como (a maioria) dos seus fãs. A dedicação é de coração.

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