Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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Review do JN

O Jornal de Notícias, jornal online e impresso de Portugal, fez uma análise crítica sobre o The Resistance, focando principalmente as influências que a banda teve.

É importante estarmos lembrados que existem críticas boas e críticas ruins, então, vamos aceitar tudo o que dizem, mas nunca deixar de ter a nossa própria opinião, que é o que vale!

Confiram:

Quando a ambição é o maior inimigo

De falta de arrojo não pode ser acusado o novo registo dos Muse. As boas notícias quase se ficam por aqui, ou não fosse “The resistance” tão abundante em referências exteriores que dilui a identidade do trio inglês.

É de todo invulgar vermos associado a uma banda já com um percurso de década e meia o problema das designadas “dores de crescimento”, mas, no caso do novo disco dos Muse, essa invocação faz todo o sentido. Afinal, o anterior, “Black holes and revelations”, constituiu um êxito de tal monta que não faltaram vozes a anunciar que, daí em diante, só poderiam competir no campeonato dos “grandes” (leia-se Coldplay e, ainda de forma mais irreal, os U2).

Por muito abstrusa que fosse a ideia, Matthew Bellamy e seus pares levaram-na a sério, impregnando “The resistance” de tantas referências distintas e grandiloquentes, que, exceptuando a aguda e por vezes irritante voz do seu líder, não ficou muito dos habituais territórios sonoros trilhados pelo grupo.

Ouvir o novo disco dos Muse equivale, por isso, a reencontros mais ou menos desejados com uma galeria de nomes de que fazem parte Queen, Blondie, U2, Depeche Mode ou, até, Chopin (!). Escusado será dizer, pois, que aquilo que “The resistance” poderia ganhar em versatilidade perdeu em absoluto em itens bem mais decisivos, como a autonomia.

Tais lacunas não invalidam que haja momentos envolventes no novo disco. Mesmo sem ser pródigo em originalidade, “Uprising”, single de avanço, é uma melodia que corresponde ao que os Muse poderiam ter alcançado em “The resistance” se tivessem colocado as megalomanias de lado.

Fonte: JN.com

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