Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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Muse não encontra “resistência” na América

Quando se trata de Muse e de sua crescente popularidade, resistir parece ser inútil.

O quinto álbum de estúdio do trio britânico, The Resistance, atingiu a primeira posição em 13 países após seu lançamento em setembro. Já nos Estados Unidos, estreou na terceira posição na classificação da Billboard 200, sua melhor aparição até então.

O primeiro single, Uprising, rendeu ao grupo também um primeiro lugar na votação de “Top Alternative Songs” e Muse foi indicado na categoria de Melhor Banda de Rock do People’s Choice Awards desse ano, ao lado de Daughtry, Green Day, Kings of Leon e Paramore.

Agora, a banda está em turnê, tocando em arenas na América do Norte, algo que eles já vêm fazendo há muitos anos no resto do mundo. O baixista Chris Wolstenholme declarou:

“É bom saber que a América está seguindo a tendência de outros lugares. Definitivamente houve uma expectativa em relação a esse álbum, o que eu acho que não aconteceu com os anteriores…então é legal chegar a esse nível aqui. Podemos tocar em arenas, como fazemos no resto do mundo”

Muse foi formado em 1994, após os integrantes terem tocado em bandas diferentes, em Teignmouth. Originalmente chamado de Rocket Baby Dolls, o trio venceu uma batalha de bandas, trocou o nome para Muse e se mudou para Londres, para assinar contrato e gravar seu primeiro álbum, Showbiz, que contou com a co-produção de John Leckie (Stone Roses, Radiohead), em 1999.

O histórico, de acordo com o baterista Dom Howard, manteve o clima pacífico entre os três membros da banda:

“Nós nos conhecemos há muitos anos. Crescemos juntos, vimos muitas mudanças físicas e de personalidade uns nos outros – tudo o que vem com o amadurecimento, sabe?”

Os primeiros álbuns do Muse fizeram grande sucesso no exterior e causaram um pouco de alvoroço nos Estados Unidos. Mas foi em 2002 que viraram notícia mesmo, ao recusar uma oferta de $50,000 de Celine Dion, que queria chamar de “Muse” seu show em Las Vegas. Então foi uma surpresa para a banda descobrir que tinham um grande público no país, quando fizeram a turnê de seu Absolution.

“Todos os shows estavam cheios, mesmo no começo, quando nos apresentávamos em pequenos clubes. É realmente incrível ver em primeira mão que as notícias sobre nós tenham se espalhado pelo underground, pela internet e por quaisquer que sejam os meios de comunicação”.

Bellamy, 31, acredita que fazer turnês é o mais eficaz modo de promoção da banda:

“O coração e a alma da banda estão no que fazemos em palco”.

Wolstenholme, 31, disse que Muse sempre gostou de “reações extremas” à sua música, mesmo de públicos inesperados. Ano passado, por exemplo, o conservador comentarista de rádio e TV Glenn Beck elogiou “The Resistance”, chamando a banda de “brilhante” e dizendo que “eles sabem em que tempo nós vivemos”. Depois disso, no entanto, Muse – que não se considera uma banda que faz apologia à política, embora “Uprising” tenha essa conotação – pediu que Beck se retratasse. A resposta: “Eu não tive a intenção de destruir toda a credibilidade e boa imagem deles”.

Fonte: Daily Tribune

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Drone Master, mandante do crime, designer, programadora, amante de Muse mais do que a mãe (mentira, até porque a mãe ama Muse também) e também de Arctic Monkeys. Rondam-se boatos de que ela não seja Homo sapiens e sim Canis lupus.

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