Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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Muse na Rolling Stone mexicana

Chris cedeu uma entrevista à Rolling Stone do México e falou, entre várias outras coisas, sobre  letras  de música, política e Guitar Hero.

Confira a tradução:

O trio inglês está fazendo a turnê mundial de seu álbum The Resistance. Não é surpresa que em seu website, muitas datas já estão com seus ingressos esgotados; isso acontece nos Estados Unidos, Reino Unido e França. O México recebe a banda esse mês.

Com suor em sua testa, Chris Wolstenholme está usando uma camiseta preta e jeans. Ele se acomoda em uma cadeira vermelha para começarmos a entrevista. Do lado de fora do camarim, o tempo é rigidamente controlado. O representante da banda corre de um lado para o outro dando ordens. Entre o caos, o baixista diz que a volta de Muse para o México já é um fato.

A promessa de voltar ao país foi cumprida e, mais uma vez, a agenda indica uma parada na Cidade do México em 20 de abril, para a divulgação de The Resistance. É animador para o Muse:

“É bom estar no palco e fazer o que melhor sabemos, que é tocar para o público.”

Para eles, não é estranho  servir de inspiração para outras bandas, já que também têm seus próprios ídolos.

“Quando você tem um ídolo, alguém bem-sucedido ou que te emociona, o modo como você vê aquela pessoa muda; não significa necessariamente que tem que ser famoso, pode ser alguém que vive em sua rua. Nossa música inspirou pessoas a reagir de alguma forma e evocou emoções nelas.”

Visitas anteriores ao país deixaram claro o quanto os fãs mexicanos podem ser entusiasmados. Chris não faz segredo e revela que ficou surpreso com a reação frenética de seus seguidores:

“Você sempre espera que o público seja garantido, porque isso preocupa a banda. Eu não diria que nossa presença seja poderosa. É bom provocar um impacto sobre as pessoas, ver a reação delas à música. Não é sobre poder, e sim sobre sentir-se bem com a música.”

Os temas das músicas não são segredo nenhum: vão de histórias de amor à insatisfação com algo que está acontecendo no mundo, “estes são de um fundo mais pessoal, algumas coisas são políticas e outras, globais. A música é só isso, um canal para expressar o que você quiser. É para desafiar pessoas, desafiar você mesmo, levantar questões e tentar resolvê-las.”

Em relação às questões políticas, Chris admite que não confia em ninguém.

“Muita coisa aconteceu no mundo nesses últimos dez anos. As pessoas não acreditam mais em seus governantes. Eu acho que a motivação deles vai além de somente fazer o que é certo para a população e querem tirar proveito do cargo para benefício próprio, e não para o bem dos cidadãos.”

Os membros da banda também não perdem o sono por causa de críticas que recebem.

“Não é preciso haver um senso comum entre nossos fãs, as pessoas podem fazer suas próprias interpretações sobre o que dizemos”.

Uma das coisas com as quais ele concorda é a imediatez da internet:

“Mais pessoas têm acesso à música que provavelmente nunca ouviram antes, você pode encontrar músicas do outro lado do planeta. Eu não compro tantos álbuns quanto costumava comprar, ouço mais música na internet.”

Então ele termina com um grande sorriso quando perguntado sobre videogames em que Muse faz parte do repertório.

“Eu jogo Guitar Hero, tenho em minha casa; é muito difícil. É muito mais fácil tocar ao vivo.”

Written By

Drone Master, mandante do crime, designer, programadora, amante de Muse mais do que a mãe (mentira, até porque a mãe ama Muse também) e também de Arctic Monkeys. Rondam-se boatos de que ela não seja Homo sapiens e sim Canis lupus.

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