Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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[Entrevista] O lado negro de Matthew Bellamy

Essa entrevista foi concedida a Paul Rees, da revista Kerrang! e foi publicada na edição de 22/06/2002.

Uma matéria-biografia praticamente. Leiam a entrevista (que é fantástica, por sinal) e me digam: vocês preferem o “old” Matt ou o “new’ Matt?

O Lado Negro de Matt Bellamy

Matt Bellamy está em um quarto em West London, experimentando óculos de sol. Estamos em um grande e moderno estúdio fotográfico em East Acton, um aglomerado urbano da expansão da capital de concreto, tentando capturar a imagem que traduza o som da banda da capa dessa semana. Magro, baixo e anguloso, Bellamy chega de sua casa em Brighton em seu Lotus preto, vestindo uma camisa preta e uma gravata feita para ele por um dos milhões de fãs de Muse. Com os cabelos arrumados em um penteado arrepiado, ele chega com um casaco de couro que me faz lembrar da Gestapo. Ele perambula pela sala, parecendo se menosprezar; Rage Against The Machine está tocando em alto e bom som do stereo em um canto do estúdio. Tudo está se posicionando.

A primeira coisa que chama a atenção em Matt Bellamy é o quão quieto ele é; ri nervosamente, quase parece uma criança. Em um mundo de citações em preto e branco – onde voz e maneirismos perderam lugar para digitação e impressão está em desacordo com várias coisas que ele disse no passado (uma divertida briga com Kelly Jones do Stereophonics, por exemplo), muitas das coisas que ele fez (sua indisfarçável propensão pela generosidade com o rock ‘n’ roll) e muitos dos sons que ele fez. Especialmente nos dias de hoje. Dias em que normalidade e intimidade, explorados ocasionalmente, as pessoas são o foco criativo para as maiores e mais bem-sucedidas bandas, Muse se tornou um grupo introspectivo, voltado para a autoconsciência. Eles vêm andando a passos largos. A Muse de hoje, com sua escala, suas cores e fantasias e ambição, é uma explosão de som. É uma explosão de vida.

É por isso que, hoje, nós temos explosões. Literalmente. Como um pirotécnico sobe uma escada para conectar os fios nos cilindros que balançam no poste sobre nossas cabeças e conta até três para sincronizar com o obturador da câmera, um estalo de faíscas explode e o cheiro de pólvora enche o ar. A imagem é grande, e ousada, e louca, e valente. Serve com ao som de Muse como uma lente de contato serve aos olhos.

E serve em Matt Bellamy exatamente da mesma meneira. Se perguntado, o cantor admitirá que a música de Muse é o som de sua verdadeira personalidade. Não é, como ele diz, o Matt Bellamy que ‘anda por aí’, mas como ele é em seu interior. A música de Muse, comparada com sua identidade é, ele diz, ‘bem próxima’.

‘O modo como uma pessoa se apresente no dia-a-dia não é necessariamente como ela realmente é. O único momento em que você pode ver como uma pessoa realmente é, é quando você presencia aqueles momentos de instinto animal, talvez quando alguém está morrendo de fome, ou talvez quando está fazendo sexo com a namorada – algo que seja um momento muito íntimo. Da mesma maneira, a música é algo que está em mim. Música é uma expressão de coisas que você não pode expressar no dia-a-dia’ MB.

Senão, porque expressá-los?

‘Exatamente’.

Aos 18 anos, Bellamy saiu de casa e se mudou para Exeter, onde ele morou e trabalhou com um amigo como pintor e decorador. Ele conta isso como quem conta uma história agradável. Não parece grande coisa. Mas o amigo de Bellamy era um traficante de drogas, alguém que começou vendendo para os amigos, e que fez disso um negócio mais sério, acabando eventualmente na prisão. Os dois moravam em cima de uma livraria pornográfica. Isso ficava na parte da cidade em que todas as coisas certas estavam disponíveis para as pessoas erradas. O flat do amigo de Bellamy era, como ele diz, ‘como uma cena do filme Trainspotting: pó branco e espelhos e agulhas em todo lugar’. As pessoas apareciam por lá e ficavam por horas, noite e dia.

“O efeito que aqueles dias tiveram em mim é que eu não me aventuro com aquele tipo de drogas. Eu não toco em cocaína e heroína. Eu vi o que elas fazem com as pessoas.”

É estranho. Pois você tem uma “reputação”.

“Bem, eu acho que as pessoas gostam de acreditar em uma tipo ideal de vida rock ‘n’ roll,’ ele diz. ‘Eles acreditam você faz coisas de uma forma diferente da maneira que realmente é. E é claro não. Quando Showbiz foi lançado, estávamos numa situação semelhante – havia pessoas em torno de nós oferecendo drogas e havia mulheres e era algo que nós realmente não nos envolvemos. Simplesmente não parecia certo para nós; parecia apenas que era algo falso. Estas coisas não estavam na nossa cara, mas as oportunidades estavam lá. Mas quando nós mudamos, por volta do lançamento do segundo álbum, de repente queríamos fazer festas e fazer essas coisas. E, especialmente na parte Européia da turnê, as pessoas começaram a ouvir que estávamos fazendo essas festas, e que haveria grupos de pessoas que nos acompanhavam na turnê e estavam sempre por perto apenas para ir a essas festas. E foi aí que começou a se tornar aquilo que as pessoas imaginam que é, começou a tornar-se o tipo de coisa que as pessoas fantasiam.”

Para você?

Sim, na época.

Se não cocaína e heroína, o que então?

Bellamy explica que sua busca narcótica, buscando entrar em contato com o espírito – sem trocadilho – a busca de sua tábua de Ouija é transcendental. Com esse objetivo, a droga escolhida foram cogumelos mágicos alucinógenos.

Matt Bellamy é muito parecido com o personagem na musica de Clash, ‘The Right Profile’: ‘Todos dizem, como ele é? Todos dizem, ele é ok?’ E a resposta é, sim. Matt Bellamy é completamente “ok”; exatamente “ok”, na verdade. Durante uma hora de conversa em uma sala silenciosa, Bellamy está tão longe do que é sua imagem pública de um falastrão carismático, ocasionalmente arrogante, que é quase risível. Introspectivo sem ser egoísta e tímido sem ser inútil, o vocalista, guitarrista e compositor conversa facilmente, suavemente e compassadamente. Muitas vezes ele formula três frases para só então chegar naquela que ele queria. E há uma boa dose de perspectiva. Muitas de suas respostas emocionais, que está empenhado a te fazer entender, provavelmente não é diferente da de muitas outras pessoas. Mas se as emoções são as mesmas, as situações de onde surgem essas emoções estão longe do normal.

“Matt realmente não mudou desde o primeiro dia que o conheci”, diz Dennis Smith, co-empresário de Muse há muito tempo. A primeira vez que Smith ouviu falar de Bellamy foi quando o frontman tinha apenas 13 anos, tocando uma composição ao piano num concerto da escola. A música, conta Smith, era “esplêndida”. O par começou o relacionamento professional quando Dennis Smith foi contatado por Bellamy anos mais tarde.

Eu diria que ele é realmente mais velho do que a idade dele. Ele definitivamente é um pensador, e um pensador muito profundo. Eu consigo entender porque as pessoas vêem isso como uma certa arrogância – a música tem mesmo uma pitada disso – mas Matt realmente não é esse tipo de pessoa. E quando alguém diz que ele é, é porque entendeu tudo errado.

Se você quiser enviar um cartão de aniversário, Matt Bellamy, nasceu em 9 de Junho de  1978, em Cambridge. Sua mãe, Marilyn, veio de Belfast e conheceu seu pai, George, um motorista de taxi na época, assim que ela saiu do navio ao chegar à Inglaterra. Os Bellamys mudaram-se para Devon quando Matt tinha 5 anos, e apesar do fato de que seu pai tinha um passado musical – como o guitarrista do grupo dos anos 60 ‘The Tornado’s, cujo single ‘Telstar’ foi a primeira música Britânica a figurar como número 1 nas paradas americanas – o filhos deles só começou a tocar o piano quando já tinha 10 anos de idade.

Mas habilidade musical jorrou dele desde bem cedo. Quando era criança, a primeira música que aprendeu a tocar não foi ‘Chopsticks’ (O Bife), mas Ray Charles – algo que o jovem Bellamy aprendeu a tocar “de ouvido”. Seu irmão mais velho Paul também pedia a ele que decifrasse as melodias das músicas de The Smiths e The Wedding Present, também ao piano. Bellamy não costumava pensar muito a respeito desses pedidos na época e não parece pensar muito na precocidade que ele já apresentava, nem então, nem agora. Quando Matt estava com 13 anos, George e Marilyn Bellamy se divorciaram; seu pai se mudou para Exeter, e Matt ficou com sua mãe e seu irmão. Foi mais ou menos nessa época que Bellamy começou a aprender a curva fundamental dos interesses da vida que ainda o fascinam e impulsionam hoje. O primeiro desses interesses foi o óbvio processo de remover as ervas daninhas, e é claro, o percurso que o levou a música. A escolha foi, diz ele, entre pessoas que ‘se embebedaram com cidra e se meteram em confusão’, e aquelas que fizeram outras coisas. Contratado por um clube de juventude industrial chamado Broad Meadow por ‘três ou quarto libras a hora’ e apresentando concertos lá,  Bellamy e seus amigos de banda – que a esse ponto tinha começado a incluir os futuros membros de Muse – fizeram algo mais. E Bellamy colocou em marcha o que ele continua fazendo ainda hoje.

Por trás da ingenuidade de Bellamy, a vida estava borbulhando de maneira incomum – ou, pelo menos, não-convencional. Aos 9 anos, Matt desceu as escadas uma noite e encontrou sua mãe, pai e irmão concentrados numa tábua Ouija. Ao invés de gritar com o filho para que saísse da sala, Marilyn Bellamy escolheu sentar com Matt e explicar o que a família estava fazendo. Ela também lhe disse que não era nada que ele devesse temer, não importasse o que os outros pudessem pensar ou dizer. Pouco tempo depois Matt Bellamy estava correndo para escola para contar histórias sobre a tábua Ouija para uma audiência jovem e de olhos arregalados.

Era empolgante ir à escola e contar a crianças de 10 anos sobre aquilo, pois elas achavam aquilo muito assustador e eu achava o máximo que eu estivesse fazendo algo que assustava aos outros, mas não a mim,’ ele diz. ‘Eu adorava fazer aquilo.

Depois do divórcio dos Bellamys, Marilyn, Paul e Matt receberam a companhia da namorada de Paul no comitê da tábua Ouija, onde Matt tinha a função de traduzir o que era soletrado na tábua pelo marcador. Essas mensagens viriam de falecidos membros da família e amigos próximos, com sentimentos e expressões que eram ‘inexplicavelmente reais’, detalhes de autenticidade tão íntimos e pessoais que os faziam ‘incontestáveis’. Um dos “correspondentes” previu a Guerra do Golfo um ano antes das hostilidades começarem de verdade.

Nessa época, Matt Bellamy procurava ler regularmente qualquer texto que fosse a respeito dessa área do ocultismo. A intenção era, ele diz, incitar a mãe a se tornar médium, um talento que Marilyn Bellamy estava começando a mostrar propensão. Ser medium envolve ser capaz de ler e interpretar as cartas soletradas na tábua Ouija assim que elas chegam e eventualmente ser capaz de falar as frases antes de serem completadas. Com o tempo, um medium não precisaria mais fazer uso da tábua Ouija, e seria capaz de se comunicar sem tal artifício. Empolgado, o jovem não via a hora disso acontecer.

Não é que minha mãe estivesse relutante a respeito de dar esse passo, ele diz. ‘Ela apenas estava relutante em fazer isso na minha frente e em frente ao meu irmão. Eu realmente acho que ela era capaz de fazê-lo, ela apenas estava vendo que eu e meu irmão estávamos ficando anormalmente sensitivos. Quero dizer, eu era muito jovem na época. Então ela tirou isso da cabeça’

Você ainda pratica? Se “prática” é a palavra certa?

‘Bom, toda minha crença mudou,’ ele diz. ‘Agora eu acredito que você esteja contatando alguma coisa em seu próprio subconsciente, o que é bem diferente. Alguma coisa que você não soubesse que já estava lá. Isso é provavelmente mais realista que pensar que você está entrando em contato com alguém que já morreu. E sim, eu pratico isso’

Bellamy fez muito uso de cogumelos através dos anos, não como uma rotina semanal, mas como uma farra semestral. A lição é essa: tenha certeza de que não há nuvens de stress no horizonte, reserve alguns dias na sua agenda (ao menos três devem ser para depois do “evento”), e esteja disposto a se render a qualquer coisa que apareça em seu caminho. A última vez que Matt Bellamy fez isso foi em Vondelpark em Amsterdam, onde ele passou três dias trancado, se deleitando com ‘sacos e sacos e sacos’ de cogumelos mágicos.

‘Eu acho que o foco em fazer isso é cavar em seu subconsciente,’ ele diz. ‘Para experimentar algo que não é oferecido usualmente. Eu não tenho medo de ver algo horrível quando eu faço isso. Na verdade, eu acho que na última vez que usei os cogumelos eu esperava que isso acontecesse. Mas eu acho que é um meio de se conectar com você mesmo de uma maneira que seria impossível nas situações do dia-a-dia.

Você disse que está namorando. Isso significa que as bem reportadas milhares de noitadas acabaram por hora?

Pela primeira e única vez na entrevista, Matt Bellamy reluta.

‘Erm…’ Ele faz uma pausa e então solta uma gargalhada. ‘Essa é difícil de responder. Eu preferia não comentar sobre isso, se você não se importa.’

Okay. Você era tão promíscuo quanto todos achavam que você era quando você não tinha namorada?

‘Eu diria que sim’…

Você criou isso para você mesmo, você sabe?

‘Sim’

A primeira vez que te encontrei, após um show em Manchester, você disse que estava ‘indo prá cama: obviamente não vou sozinho’

‘Bom, eu tive uma namorada por aproximadamente seis anos, desde que eu tinha 15 anos. Quando terminamos, bem na época que terminamos o segundo álbum, todo aquele período foi bem, erm, experimental. Foi um ótimo período para conhecer melhor meu outro eu, que eu achei que você quisesse conhecer

E o que você aprendeu?

‘Eu provavelmente aprendi sobre a qualidade da amizade entre os membros da banda. Isso pode soar meio esquisito tendo em vista o que estávamos falando, mas é verdade. Eu fiquei mais próximo dos outros dois membros da banda, o que eu acho que foi a lição mais importante que eu aprendi’

Poucos músicos dividem opiniões da mesma maneira que Matt Bellamy. Aqueles que gostam dele, o amam; aqueles que não gostam, o odeiam.      Parte disso diz respeito à música; muito do apelo de Muse é sônico e nos shows Bellamy, pelo seu próprio desconforto, raramente fala mais do que uma única palavra aos milhares de fãs a sua frente. Então cabe à mídia preencher esse vazio. E esse vazio é preenchido por uma imagem que diz ‘rock star’. Um rock star da velha-guarda, enigmático e estilizado.

Isso, embora seja apenas uma percepção. Embora os dois não sejam mutuamente excludentes, durante a conversa Matt Bellamy é gentil e generoso, o que me vem como uma surpresa. A real surpresa, no entanto, é sua franqueza. Deixando de lado a inquisição a respeito da monogamia, ele encara todas as perguntas, não importa quão direta, sem perder o foco ou o objetivo ou levantar uma objeção. Essa foi uma das diretas:

Incomoda você que as pessoas pensem que você é um canalha arrogante?

Aqui, Matt Bellamy começa a gargalhar.

‘Bem, eu entendo que as pessoas podem ser enganadas pela mídia, mas eu não gostaria de achar que eu sou um canalha arrogante. Mas eu escolhi essa forma…’

Isso parece agradá-lo um pouco.

‘Sim, é possível.  Eu tenho que admitir que ser assim não é necessariamente a melhor maneira de ser, mas acho que em certas situações e com certos jornalistas, eu tenho a tendência de ir por esse caminho’

Por quê?

‘Bom, de qualquer jeito, são as pessoas tentando manter a promessa do que é a música’, ele diz. ‘E algumas de nossas músicas – não todas, mas algumas – têm um sentido de fanfarronice, de bravata, e eu acho que isso é algo que está dentro de mim. Não é dizer que está dentro de outra pessoa, mas estou apenas usando isso na música. Estou usando isso como uma ferramenta criativa.’

Parece que você usa muitas coisas como ferramentas criativas.

‘Parece que sim. É, eu faço isso.’

 

Ouvindo a fita dessa conversa, me chama a atenção que sua última declaração não está muito precisa. Não é que Matt Bellamy esteja usando muitas “coisas” como ferramentas criativas, mas Matt Bellamy está usando a própria vida como ferramenta criativa. E essa busca não visa um fim, mas de fato, é o próprio fim, a finalidade. Muitos músicos podem ser tediosos em seu narcisismo e na criancice de sua auto-obssessão, mas há um mundo de diferença entre um ego ganancioso e um curioso.

Você acha que você é um esquisitão esperando acontecer, Matt?

‘Erm. Eu não sei o que você quer dizer’

Bom, você acha que poderia ser tornar um rock star excêntrico?

‘Eu não sei. Não é você quem tem que decidir isso’

Poderia ser. Ou talvez a resposta já esteja lá, na música.  No início de nossa conversa, Matt Bellamy propôs que seu verdadeiro “eu” e a música de Muse eram muito parecidos. Então, dentro desse calmo, educado e modesto jovem está algo ousado, algo louco e corajoso.

Conheça Matt Bellamy.

Conheça Muse.

Comments: 38

  • Rodrigo

    30 de maio de 2010
    reply

    Simplesmente Demais. Simplesmente Matt Bellamy o/

  • angieviolet

    30 de maio de 2010
    reply

    Só essa foto da capa já diz tuuudo <3
    Vou ler agora! *—*

  • anaa castro

    30 de maio de 2010
    reply

    adorei ;~~

  • natalia_mjus

    30 de maio de 2010
    reply

    Eu gostei do “old” Matt, porém eu gosto também do “new Matt”. O importante é que eu gosto do Matt. Foi legal saber mais sobre a vida dele.

  • angieviolet

    30 de maio de 2010
    reply

    No fundo, eu acho que não tem muita diferença entre o “old” e o “new” Matt. Algo que ficou claro nessa entrevista, foi essa diferença entre quem ele sempre demonstrou ser (calmo e introspectivo) e quem ele realmente é (ousado, louco). O que eu senti é que a grande diferença entre o antigo e o novo, é que com o tempo, como qualquer pessoa, ele foi se tornando mais autoconfiante, foi aprendendo aos poucos como se mostrar como quem ele realmente é. Ele foi evoluindo e o lado introspectivo deu mais abertura ao lado ousado, ele foi se soltando.

    Quer dizer, quando li “rock star excêntrico” só pude pensar em toda a produção e a loucura da fase The Resistance, da turnê, “ousado, louco e corajoso” é exatamente o que ele mostra hoje em dia. Mas ainda é muito calmo em entrevistas.

    Eu acho que ele apenas aprendeu a se mostrar mais pro mundo… E a entrevista é maravilhosa, fascinante, tão fascinante quanto ele. *-*

  • NatyPedretti

    30 de maio de 2010
    reply

    noossa, muito bom muito bom

  • Cris_of_Cydonia

    30 de maio de 2010
    reply

    Uma vez, Matt disse (não lembro a ocasião): “As pessoas costumavam me rotular de timído e quieto. Eu nunca fui tímido. Eu estava é entediado” O_O
    Bom, parece que faz um bom tempo que Matt não sabe o que é “tédio”, não??

  • Isabella

    30 de maio de 2010
    reply

    Ontii sz’
    Ah eu gostei da entrevista apesar de não compreender muito bem as partes do cogumelo..;$
    -Loveeyou.Matt x3

    • Cris_of_Cydonia

      30 de maio de 2010
      reply

      O que exatamente vc não entendeu, Isabela?

    • Maria Luiza

      4 de janeiro de 2011
      reply

      +1

  • Danilo

    30 de maio de 2010
    reply

    Hahahaha.
    Ótima entrevista, acho que não se vê mais dessas hoje em dia. E o Matt antigo era melhor, hein.. rs

    Não sabia dessa dos cogumelos. Ri bastante com isso.
    Enfim, ao que parece fora as roupas, ele não mudou tanto..

    E gayzin falar que as noitadas aproximaram ele do Chris e do Dom..

  • mems

    30 de maio de 2010
    reply

    Muito bom! Fiquei com medo dessa história da tábua de ouija, avemaria.

    • natalia_mjus

      1 de junho de 2010
      reply

      Eu fiquei curiosa sobre a tábua de Ouija, já que eu nunca tinha ouvido falar. Pesquisei e fiquei com medo. 0.0

  • yasmim

    30 de maio de 2010
    reply

    “I see dead people…” HA HA HA HA
    A história dos cogumelos eu já sabia,mas a da tábua ouija pra mim é novidade!E quase obrigar a mãe a virar um Chico Xavier da vida?!!Nossa…não vou me surpreender com mais nenhuma estranheza do Matt!xD

  • angieviolet

    31 de maio de 2010
    reply

    Eu vi a história dos cogumelos e da tábua ouija na musewiki… hahaha
    Acho fascinante essa história da tábua ouija, mas me dá medo tb cara…. muuuito!
    Ele é o melhor e maior exemplo de criança curiosa!

  • d a n i l o

    31 de maio de 2010
    reply

    Aah, então ele curte uns cogumelinhos.. =
    Pra mim perdeu um pouco da magia das músicas fodas deles.

    Cogumelos.

  • Cris_of_Cydonia

    31 de maio de 2010
    reply

    Gentem… tô bege ¬¬ ninguém nunca fez a brincadeira do copo quando era criança, não???

    • natalia_mjus

      1 de junho de 2010
      reply

      Eu já fiz, e foi na escola. E uma vez com o compasso também na escola. A sorte é que o professor só chamou minha atenção. Eu fiquei irritada por que eu não conseguia sair do jogo ( me disseram que só podia sair quando o compasso ou copo deixasse). E toda hora parava no “não”. E eu fui embora. Me disseram que eu ia morrer coisa e tal. To viva ainda graças a Deus. Aqueles doidos ficou me assustando dizendo que eu ia morrer. E o compasso errou disse que o nome da minha mãe começava com R mas é V. Eu hein. Pelo menos que eu saiba.

  • Jessica

    1 de junho de 2010
    reply

    Ah, eu brinquei com esse tabuleiro quando tinha 9 anos… uhasuhasuaha.

    E honestamente não sei old ou new Matt é melhor, na verdade o new Matt é apenas uma versão “mais amadurecida” do old, mas os dois são maravilhosos.

  • dannyy

    1 de junho de 2010
    reply

    Eu gosto do Matt,ponto.
    Não vejo uma grande mudança, e sim o amadurecimento de quem soube aproveitar a vida.

  • T.p

    1 de junho de 2010
    reply

    Pô, se não fosse pelas drogas q ele usa (cugumelos) e a tábua Ouija (na verdade é por ele não acreditar em Deus), Math beiraria a perfeição. Mas eu sempre vou adorarrrrrrrrr Math e MUSEEEEEEEEEEEE!!!

    Matt Bellamy. Aqueles que gostam dele, o amam; aqueles que não gostam, o odeiam.
    MUSE / Math : forever in my heart!…. ♥

    • karolzinha

      2 de junho de 2010
      reply

      Amo muito o Mathew acho ele perfeito,lindo e legal,e não ligo se ele usa drogas ou qualquer coisa.Deixa o cara ser feliz,ele tem dinheiro e milhares de mulheres querendo ele,o que mais um homem quer?

  • Nuno Aragao

    28 de julho de 2010
    reply

    Matéria massa, tinha que ser de Matt … o cara é phoda na maioria dos aspectos, …. ;DD

  • Izaa.

    29 de julho de 2010
    reply

    Mesmo com a parte dos cogumelinhos eu continuo amando o matt..aushauhs

  • Gustavo Sosco

    9 de agosto de 2010
    reply

    Eu queria conhecer uma banda onde não existe consumo de nenhum tipo de droga. Onde todos os integrantes só bebam água e comam salada. As músicas do Matt são maravilhosas e se os cogumelos são culpados pelos excelentes trabalhos feitos pela banda, eu os agradeço. Valeu Matt, sou muito fã do seu trabalho.

  • Mariana

    28 de setembro de 2010
    reply

    amo o matt mas não gostei nem um pouco dessa história de cogumelo 🙁

  • MieBellamy

    19 de novembro de 2010
    reply

    Te amo Matt!

  • paolaBellamyHowardWolstenholme

    30 de dezembro de 2010
    reply

    ñ gostei d algumas partes + ainda t amo, Matt. afinal, qual de nós não temos defeitos não é msm??

  • thdrainyou

    5 de abril de 2011
    reply

    a galera toda impressionada porque o cara curtia uns cogumelos? qual é galera, muitos caras dessas bandas,de rock ou não, se drogam ou se drogaram(não todos). mas enfim, ele não deixa de ser foda.

  • BrunoMuser

    9 de junho de 2011
    reply

    Hate this(cogumelos) and i’ll love you(matt bellamy) FOREVER! PRA SEMPRE NO MEU CORAÇÃO COM OU SEM DEFEITOS!

  • RuthSodere

    24 de junho de 2011
    reply

    Impressionada com a personalidade dele,q eu amei! Simples,modesto e misterioso (e não usa drogas!!hehe)
    Qual é galera cogumelo é imensamente melhor do q drogas!

  • Thalita

    19 de agosto de 2011
    reply

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA morri com essa entrevista. e morri mais ainda na parte que ele não quer responder sobre as “noitadas” HAUHAUSHAUS oh god, matt.

  • locapelobellamy

    14 de setembro de 2011
    reply

    MEEEEEEEEEEEEU DEEEEEEEEEEUS,CADA DIA QUE PASSA EU FICO MAIS APAIXONADA PELO MATT. BELLAMY! you set my soul alight (…) ♪

  • marcos vinicius

    31 de outubro de 2011
    reply

    muito bom

  • Colmeia

    2 de janeiro de 2012
    reply

    fantoches iluminates são todos iguais

    Tomem cuidado galera!

    • WolstenBellDom

      3 de janeiro de 2012
      reply

      ”fantoches iluminates são todos iguais”??? hahahahaha.. aiaiaiai.. provavelmente vc deve ter lido aquele post no apocalink. haters gonna hate.

  • thaísa

    30 de novembro de 2013
    reply

    Simplesmente demais, matthew bellamy é o cara, to contando os dias pro festival lollapalooza, vai ser demais #Muse

  • thaísa

    30 de novembro de 2013
    reply

    matthew bellamy é demais, contando os dias pro festival lollapalooza #MUSE

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