Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

Instagram Facebook Twitter

Muse na NME Especial Glastonbury

Com a aproximação do festival inglês mais esperado do ano, a NME que chega às bancas essa semana traz um especial sobre o Glastonbury e um artigo que cita o Muse. Dom Howard conversou com a revista, contou suas experiências no evento e falou sobre a expectativa de tocar esse ano.

Veja abaixo a tradução do artigo e o scan da página aqui na galeria.

A 40ª edição do Glastonbury será emocionante.

Conforme o festival se aproxima rapidamente para celebrar 4 décadas de rock ‘n roll, Muse, a atração principal de sábado à noite, conta à NME seus planos de dar um grande presente de aniversário à Worthy Farm.

A edição do Glastonbury será inevitavelmente a mais emocionante da história, como é geralmente o caso de festivais que passam por dificuldades, mas acabam recuperando-se com classe. Enquanto muitas pessoas estão profundamente satisfeitas com a saída do U2, por causa das costas machucadas de Bono, a verdade é que todos teriam ido ver o show deles e esse seria o grande assunto do evento.

Com a ausência do quarteto irlandês, no entanto, a posição está aberta para qualquer banda que queira chamar o festival de seu. É bem provável que Mumford & Sons e The xx oficialmente alcancem grande sucesso. Emily Eavis, por enquanto, reconhece que a apresentação do Golillaz poderia substituir a do rival Pulp, que memoravelmente – e heroicamente – atuou no lugar do The Stone Roses, em 1995.

“Às vezes, pode ser bem estressante quando alguém desiste e outra banda o substitui”, conta Emily à NME. “Algumas pessoas sentem que não são capazes de fazer isso e pode colocá-las em uma situação difícil. Foi incrível quando o Pulp tocou – foi fascinante o modo com que eles se elevaram com esse desafio de satisfazer 100 mil pessoas. Todo mundo ficou em transe.”

Entretanto, para quem gosta de um rock absolutamente espetacular, a atração é o Muse, headliner de sábado à noite. Eles estão ansiosos para explorar uma totalidade de emoções também; principalmente intimidar, fanfarronar e “amedrontar” o público com a possibilidade de seu OVNI explodir em chamas e destruir metade do local.

Enquanto o trio agita estádios pela Europa, eles têm levantado vôo, a uma altura de 3 metros, em uma espaçonave (ok, não uma espaçonave de verdade, mas é tão boa quanto) e colocado um OVNI inflável para sobrevoar a platéia – uma peça tão grande que bloqueou a transmissão do Slayer da MTV no Rock am Ring.

“Nós definitivamente vamos tentar entrar em contato com o OVNI mais uma vez. Agora, nós estamos tentando empacotar o máximo que pudermos do nosso set usado nos shows de estádio.”, diz Dominic Howard sobre os planos para a montagem do Pyramid Stage.

Isso tudo será vantajoso para a Worthy Farm, já que a banda retorna às suas raízes do West Country e o público poderá ver uma apresentação mais solta e relaxada do que seus shows usuais.

“Nós somos mais espontâneos em festivais. Podemos ser mais aleatórios em relação à setlist. Os shows em estádios têm de ser mais estruturados por causa da espaçonave e precisamos cronometrar o tempo de música em relação às coisas teatrais. Já em festivais, podemos ser mais soltos e misturar tudo.”, ele explica.

Isso não quer dizer que não será espetacular, no entanto. Na verdade, o trio de Teignmouth não revelará todos os planos ainda, mas eles já estão de olho em seu lugar no banco de dados de momentos mais memoráveis do Glastonbury.

“Nós temos uma coisa especial preparada, será uma enorme surpresa. Como todas as surpresas, não posso contar ainda, mas temos um convidado muito, muito, muito especial para tocar conosco. Estamos extremamente animados e quando isso acontecer, será um grande momento para o Glastonbury desse ano. Receber essa pessoa e tocar com ela nos levará a um outro nível.”

E para uma banda que está acostumada a uma rotina cansativa de turnê, o Glastonbury de 2010 dará a eles a chance de relaxar e ficar o fim de semana inteiro.

“Temos um tempinho para ficar por aqui esse ano”, fala Dom. Não é apenas isso, mas parece que a área reservada ao Muse será o local mais quente para as estrelas ficarem esse ano. “Temos umas cabanas e um trailer e vamos fazer um grande churrasco no backstage, assaremos um porco e entraremos no clima do festival.”, ele acrescenta.

Dom também está ansioso para assistir às apresentações de algumas bandas esse ano, como Band of Skulls, Phoenix, The Dead Weather e Pulled Apart by Horses, tendo como o clímax o show de Steve Wonder, obviamente. “Ele é uma lenda. Mal posso esperar para ver ‘Superstition’ ao vivo”.

Depois, é claro, existem as delícias surreais e psicodélicas que os cantos mais escondidos da Worthy Farm têm a oferecer. “Eu queria ir para esses lados do Glastonbury, porque eu não tenho feito nada disso por aproximadamente 15 anos, que foi quando eu fui pela primeira vez”, ele admite.

“Nós deveríamos ter uns 17 anos, escalamos a grade e entramos de graça. Pegamos nossa barraca porcaria e passamos por ótimos momentos. Eu tinha 10 libras, umas latas de feijão cozido, um pouco de haxixe e estava bem para passar o fim de semana. Aquele foi um ano muito quente, então não apenas víamos as bandas, mas também andávamos por aí nos divertindo.”

Com a responsabilidade de tirá-lo do cargo de headliner, o cara das baquetas reconhece que o Muse está longe de ser a atração principal do Glastonbury desse ano.

“É mais sobre dar uma bela e grande andada por lá, o festival é muito livre e aberto. Quanto mais você anda, mais descobre coisas aleatórias acontecendo que podem fazer seu final de semana valer a pena, sem ver uma única banda.”

De fato, mas quem faria isso? Não, a razão do festival é a música e dada a natureza eclética do line-up – que tem de Crystal Castles a Willie Nelson – se o deus do tempo for bondoso, as trilhas estiverem bem alinhadas e se Stevie Wonder tocar ‘Living for the City’, a declaração anual de Michael Eavis de que “esse é o melhor Glastonbury de todos os tempos” pode ser justificada dessa vez.

Conforme Dom observa: “A história ressoa por todo o festival. Você pode realmente sentir todas essas boas vibrações, as bandas que já tocaram por lá durante todos esses anos. Dá pra sentir esse histórico soando por todo lugar.”

Então que venha o Glastonbury 2010, quando “The Resistance” se provar útil, resistir será inútil.

Written By

A equipe mais animada, doida, faladeira e confusa que um fã clube de Muse poderia ter. Nós amamos Muse de todo o coração assim como (a maioria) dos seus fãs. A dedicação é de coração.

Comments: 7

  • Angie

    23 de junho de 2010
    reply

    Um rápido comentário já antes de ler… pq a NME entrevistou logo o Dom sobre Glasto? ;__;

    • mems

      23 de junho de 2010
      reply

      Pois é, também me fiquei perguntando isso. Tadin do Dom ._.

      • Cris_of_Cydonia

        24 de junho de 2010
        reply

        NME malvada! O.õ

        • Izaa.

          24 de junho de 2010
          reply

          NME malvada! O.õ +1

  • dannyy

    23 de junho de 2010
    reply

    Porque o Dom é o que melhor aproveita as festas.

  • Fabio_tk

    24 de junho de 2010
    reply

    Foto do matt tocando de pijama depois de usar aquele sobre-tudo branco em Glaston , e sim, time is running out é a melhor música do show =]

  • MieBellamy

    26 de dezembro de 2010
    reply

    Amo esse magrelinho!

Leave a Comment