Relatos do Rock in Rio Lisboa 2010

A sensação de ir a show do Muse é algo mágico e único para qualquer fã da banda. A muser Juliana Turano nos contou como foi estar no Pavilhão Atlântico,  junto com os vencedores da #SaraivaMuse. Também recebemos um relato internacional da Ana Miguel, uma grande fã portuguesa da banda, que tirou excelentes fotos do show, confiram:

Não sei bem como descrever a sensação do show do Rock in Rio, vou tentar explicar o que era ver um show deles na Europa pra mim.

Sou muito fã do Muse não só pelas músicas, mas pela forma como eles tratam a música e todas as coisas que estão ligadas a ela. Desde o HAARP eu não consigo parar de pensar na sensação e na vontade de assistir o Muse no meio daquela platéia, com AQUELE palco sensacional, é uma nova dimensão de show.

Apesar de ter ido ao show do Rio de Janeiro em 2008 eu sempre quis muito ver um show deles na europa por causa do palco. Em turnês fora da Europa é mais difícil de transportar toda aquela estrutura, ainda mais pro Brasil em que eles não possuem tanto público quanto lá. Então ir ao Rock in Rio para assisti-los, mesmo sem as torres foi surreal. O show teve 1:50 mais ou menos de duração, o set list foi bem variado mas faltaram algumas músicas, eu queria muito ter visto Butterflies and Hurricanes. A execução do show foi perfeita, a platéia, eles, o clima, o tamanho do local, as luzes, o chão brilhante do palco, os telões, os efeitos, o óculos que acedem do Matt, o Chris fumando cachimbo, os fogos de artifício, enfim, tudo! E por sorte e graças ao Magno (vencedor da #SaraivaMuse) ainda conheci eles! Sem explicações.

Que resumidamente foi assim:

Só tinhamos 3 minutos exatos pra falar com eles, não podia filmar (o que não me impediu muito), não podia tirar foto e ainda falaram que não poderíamos pedir autógrafos. A gente entrou, sentamos num sofá e ficamos esperando por eles, o Dom tava tentando pegar café na máquina, o Chris e o Matt estavam dentro do camarim e por incrível que pareça o Matt não estava comendo banana. Eles vieram falar conosco extremamente simpáticos. Nos cumprimentaram, tiramos UMA foto com a câmera do diretor de marketing da Warner de Portugal (possibilidade de ver estafoto na vida = muito baixa / ainda bem que eu filmei escondido) e eles começaram a puxar assunto.De onde éramos, o que estavamos fazendo ali, quanto tempo iríamos ficar na cidade e coisas triviais. Foi inexplicável a simpátia e simplicidade da conversa. Depois alguém avisou que tinhamos que ir embora, nos despedimos, o Matt percebeu que minha câmera tava ligada, o Dom disse “Cheers” pra gente e fim. E foram os melhores 3 minutos que eu já vivi e definitivamente o melhor show que eu já assisti.

Momentos após o show. Valeu por lembrar da gente, Magno e Jú!!

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A portuguesa, webdesigner e muser, Ana Miguel, dona do blog, Art Freak, contou um pouco de como foi a emoção de assistir ao trio em seu pais, e tirou ótimas fotos da banda. (confira mais em seu blog.)

27 de Maio de 2010: Este foi definitivamente um dos melhores dias da minha vida. O dia em que tive o privilégio de ver, tal como afirmou Garry dos Snow Patrol, uns minutos antes do grande concerto: “A melhor banda do mundo”. Eu já tinha realmente pesquisado alguns performances dos Muse ao vivo, e como é óbvio fiquei surpreendida. Mas uma coisa vos digo com certeza. Nenhum video se compara á sensação de ver e ouvir os nossos magníficos 3 rapazes, mesmo á nossa frente. Eu fiquei posicionada do lado esquerdo do palco, junto á entrada dos fotógrafos. Mas como é natural, apenas certos fotógrafos eram autorizados a fotografarem mesmo em frente ao palco. Daquele sitio eu tinha uma visão quase perfeita, embora não conseguisse ver o Dominic de todo. Mas via perfeitamente o Matt e o Chris. Eu estava num nervosismo total. Já tinha a minha máquina a postos. A hora nunca mais chegava. E finalmente…foguetes! Foguetes de várias cores e feitios estouravam no céu, ao som de MK Ultra. O público estava ao rubro, como já era de esperar. Éramos cerca de 83 mil pessoas! Seguiram-se Map of the Problematique, Uprising e Supermassive Black Hole. E depois, para surpresa de todos nós, os Muse tocaram a sua nova música, Neutron Star Collision, da banda sonora do filme Eclipse. Poucos conseguiram acompanhar a canção, por ser muito recente, embora eu já soubesse a letra. Toda a banda esteve no seu melhor, mas tenho que referir aqui o desempenho em particular do Matthew. Aquele rapaz fez cada solo de guitarra, que deixava qualquer um de boca aberta. Sem dúvida ele é um dos melhores guitarristas da nossa época. Embora seja, digam, um bocado tímido, Matt disse várias vezes (muitas aliás), “Obrigado…Muito Obrigado!”, com o seu encantador sotaque britânico. 🙂 Ainda ouvimos Stockholm Syndrome, Nishe, United States of Eurasia, Resistance, Undisclosed Desires (durante as quais se podiam ver vários raios laser esverdeados apontados ao público) Time is Running Out, Starlight, Plug in Baby, Citizen Erased, Hysteria, e para acabar em grande Knights of Cydonia, muito fumo, e Matt a partir a sua guitarra. Depois, o Dominic saiu disparado para a frente do palco com a bandeira Portuguesa e disse: “Sim, nós adoramos Portugal!” Para todos vocês que irão ler isto, não hesitem se os Muse actuarem aí perto. Se não os viram, experimentem a sensação. Para quem os viu, porque não repetir? Afinal de contas, eles são magníficos!