Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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Feliz Aniversário, Origin of Symmetry!

Há exatamente nove anos, o Muse lançou seu segundo álbum, Origin of Symmetry. Clique aqui para saber mais sobre ele.

Na data do lançamento, a NME deu 9 de 10 estrelas e fez uma resenha:

O encarte do segundo álbum do Muse contém uma ilustração feita por Darrell Gibbs, em que o autor retrata humanos marchando em direção a um gigante cubo branco. Em pequenas letras sobre a porta, lê-se “CAOS”. Seja muito bem-vindo ao belo mundo de pesadelo da mais alterada e caricata banda de baroque’n’roll que a Grã-Bretanha já lançou.

Lá vem o vocalista Matt Bellamy, boneco de pelúcia recheado com lâminas, pendurado em seu candelabro de bombástica habilidade musical, com eletrodos enfiados no cérebro, cantando como uma harpia em chamas e tocando o gigantesco e fúnebre órgão com os dedos do pé. Aqui estão o baixista Chris Wolstenholme e o baterista Dominic Howard soando como a banda de apoio de Edvard Munch. E está desvelada a profana, expressionista e hiper-estimulada imagem temida por todos aqueles que pensavam que a banda fosse só um Radiohead com complexo de Freddie Mercury.

Em dois anos de vida pública, o Muse virou uma lenda de alta pressão. Meio milhão de cópias de seu álbum de estréia, “Showbiz”, e um anúncio do iMac depois, eles disseminaram um totêmico rastro de equipamentos destruídos, um gosto confesso por cogumelos, sessões espíritas e “Grande Messe Des Morts”, de Hector Berlioz . Ainda, declararam que “se eu não pudesse fazer isso, não iria querer viver”.

As apostas eram altas. A sua reinvenção do grunge como algo neoclássico, gótico, rock, cheio de pianolas e com ansiedade eletrizante é uma aventura precária. Ainda assim, quando os riffs matadores e sangrentos de “New Born” colidem com o piano mágico e sonhador de Bellamy, fica claro que Muse lida muito bem com suas árias brutais.

Quase tudo em “Origin of Symmetry” é exagerado, mas com Matt freado pelas limitações de um trio de dirty rock, as coisas operísticas são devastadoramente canalizadas. “Bliss” é toda composta de riffs matadores e uma letra agradavelmente corrompida sobre inveja inocente. “Space Dementia” estabelece a maestria do piano de Bellamy contra um ambicioso rock. “Hyper Music” queima com uma genuína e nova arte punk.

Dada a ultra-vívida paleta de tons de Muse – pureza, insanidade, corrupção, consciência virtual, Bach, metal e loucura gritante – não é surpresa que eles tenham se superado. Um feliz Matt Bellamy cantando (literalmente) para as borboletas em “Feeling Good” parece deslocado e o organ fugue final é um tanto Hammer horror¹, mesmo que o nome da faixa seja “Megalomania”. Mas implacavelmente, em “Dark Shines”, “Screenager”, particularmente em “Micro Cuts” e, claro, em “Plug In Baby”, eles adicionam cortes viciantes e originais ao grande limite do extreme rock. É incrível que uma banda tão nova carregue uma herança que contenha as visões sombrias de Cobain e Kafka, Mahler and The Tiger Lillies, Cronenberg e Schoenberg e faça um álbum sexy e popular. Mas Muse consegue fazer isso sem problemas. É o “Siamese Dream²” deles.

Agora começa a psicanálise. A palavra de que Thom Yorke menos gosta é “temor”. Matt Bellamy está para virar um “psicótico”. E nós somos os sortudos que irão contemplar as belas formas que o sangue formará ao atingir a parede.

¹Hammer horror: o termo é usado genericamente para descrever filmes góticos e de horror, produzidos nas décadas de 50 a 70.

²Siamese Dream: segundo álbum de estúdio da banda Smashing Pumpkins.

Written By

A equipe mais animada, doida, faladeira e confusa que um fã clube de Muse poderia ter. Nós amamos Muse de todo o coração assim como (a maioria) dos seus fãs. A dedicação é de coração.

Comments: 11

  • fibellamy

    17 de julho de 2010
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    é sem dúvida o meu preferido… Isto faz-me perceber como os descobri tarde demais, á apenas 5 anos o que eu andei a perder durante outros 6 😡
    Space Dementia, Megalomania e Micro Cuts estão sempre a passar na minha cabeça!

  • Cris_of_Cydonia

    17 de julho de 2010
    reply

    Awn! Origin é meu favorito *-* Amo

    • ericatarsis

      17 de julho de 2010
      reply

      Awn! Origin é meu favorito *-* Amo [2]

  • NatyPedretti

    17 de julho de 2010
    reply

    o/

  • Marii.

    18 de julho de 2010
    reply

    Eles capricharam nesse álbum… É perfeito demais!! As músicas são perfeitas demais. É simplesmente impossível não gostar de nenhuma das faixas, eles capricharam demais. É perfeito esse álbum!!! Eu amo ele de paixão. Todas as 11 faixas estão sempre rondando minha cabeça. Amo demais esse CD!!

  • LILI

    18 de julho de 2010
    reply

    Os meus preferidos são Black Holes and Revelations e The Resistance. Mas Origin of Symmetry também é ótimo… Parabéns!!!!!!!!!

  • coltsfan

    18 de julho de 2010
    reply

    depois de Absolution, este é o melhor álbum!

    =)

  • dannyy

    18 de julho de 2010
    reply

    Sério, não consigo escolher um, eu adoro todos do mesmo jeito.
    Ano passado quando fiz meu cadastro no muse.mu passei uma hora pensando e não consegui escolher um só, muito menos a música. Mas realmente Origin é indescritível.

  • yasmim

    18 de julho de 2010
    reply

    Esse é um CD de hinos!Plug in Baby,Space Dementia,Feeling Good,New Born,Megalomania…Musers estão em festa!!:)

  • Izaa.

    19 de julho de 2010
    reply

    Esse cd é maravilhoso! mas amo todooos! tbm nao consigo escolher meu preferido.

  • MiroPontes

    21 de julho de 2010
    reply

    Pra mim o melhor álbum é o Absolution, mas o Origin tbm é
    maravilhoso.

    Tem músicas fantásticas como feeling good(uma das minhas preferidas do muse), plug in baby, space of dementia, New born…. ou seja o album inteiro né! Amo de mais 🙂

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