Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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Muse na edição brasileira da revista Rolling Stone

A edição nº 73 da revista Rolling Stone traz uma matéria de uma página sobre o Muse, além de uma pequena análise do The 2nd Law no Guia Novos CDs, confira:

 

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Prontos Para o Topo

Muse volta com The 2nd Law, influência de dubstep e pretensões de ser a maior banda do planeta

Por Gustavo Silva

“O álbum não é tão negativo quanto as pessoas podem pensar que seja”, pondera o baixista Christopher Wolstenholme sobre o sexto disco do Muse, The 2nd Law, em uma típica tarde de verão inglesa – chuvosa – em Londres. “Há muitas coisas negativas no disco, mas, na verdade, ele trata de como lidamos com essas situações como seres humanos, sobre buscar o amor, a estabilidade, e usar isso como sua proteção contra tudo.”

“A segunda lei” que dá nome ao novo trabalho do grupo veio de uma das fontes de inspiração literária do guitarrista e vocalista Matt Bellamy. “Comecei a ler recentemente sobre física termodinâmica, que lida basicamente com energia”, ele explica. A lógica por trás do conceito está presente na declaração “Unsustainable”: o dilema de viver em um mundo cuja energia-matriz está fadada ao inevitável desaparecimento e que, ainda assim, tem sua força baseada em uma economia sustentada pelo crescimento infinito – portanto, insustentável. “O disco é uma celebração da força humana de lutar contra a própria lógica do Universo, mas também sobre o medo de que essa força e nossos desejos também podem causar o colapso.”

Tal pessimismo está presente em faixas de cunho mais político, como “Animals”, “Explorers” e nas duas partes da faixa-título. “Survival”, por sua vez, representa a possibilidade de superação humana – e que, por ser humana, é passível de certas ironias. A ideia do livro The Psychopath Test: a Journey through the Madness Industry, do jornalista Jon Ronson, levou Bellamy a escrever uma música “sobre essa parte louca do cérebro que nos torna aptos à sobrevivência e à luta contra qualquer coisa para esse fim”. Após composta, a faixa tornou-se tema dos Jogos Olímpicos de Londres “quase que por acidente”. “A organização entrou em contato para tocarmos na cerimônia, eles ouviram a música e gostaram”, diz.

“Tentamos criar nossa versão [da música eletrônica atual]”, explica o vocalista e guitarrista Matt Bellamy: “Mas não há nada eletrônico [em The 2nd Law]. Ao vivo, tudo será tocado com instrumentos”

Em The 2nd Law, o Muse investe novamente sua energia em explorar novos horizontes musicais, como o dubstep de artistas como Skrillex e Ner. “Assistimos aos dois em diferentes ocasiões durante o processo de composição do álbum e ficamos tipo: ‘Cacete, isso é fantástico!'”, analisa o baterista Dominic Howard. “É como um show de metal, mas feito com música eletrônica, e o público ficou maluco.” Bellamy explica que o estilo, no entanto, foi adaptado ao universo do Muse. “Tentamos criar nossa versão daquilo, mas não há nada eletrônico”, diz. “Ao vivo, tudo será tocado com instrumentos.”

A nova turnê do Muse deve passar pelo Brasil no segundo semestre de 2013 – ou pelo menos é nisso que o trio aposta, destacando o lado positivo de se passar por aqui para trabalhar. “É como sair em férias”, relembra Wolstenholme sobre as apresentações da banda no país em 2008 e 2011 (nesta última, abrindo para o U2). Com o lançamento, estaria o Muse pronto para assumir dos irlandeses o posto de maior banda do Mundo? “Sim”, responde Howard, seco. Uma risada efusiva vem em seguida. “Se isso vai acontecer, já é outra questão.”

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Muse

The 2nd Law (3 estrelas)

Warner

A grandiosidade e o tom épico ainda perduram, mas o trio buscou certa renovação

Em The 2nd Law, o Muse segue a mesma fórmula de seus trabalhos anteriores, só que percebe-se um frescor. Como antes, o amálgama sonoro que trafega pelos caminhos do rock progressivo em embalagem pop continua flertando perigosamente com ideias grandiosas, que por vezes deságuam na cafonice extrema. Isso fica demonstrado na epopeia olímpica motivacional “Survival”. Mas agora a boa notícia: ares da nova década pairam sobre o trio britânico por vias eletrônicas – em formato dubstep – e se impõe massivamente na faixa-título, com teor de um sci-fi distópico, e de formas mais sutis no decorrer do disco, como no single “Madness”, de clara pretensão a soar como um U2 rococó. Destaque para a estreia do baixista Chris Wolstenholme como compositor. Ele também lidera as vozes na urgente “Liquid State”, música que Josh Homme (do Queens of the Stone Age) certamente gostaria de ter escrito.

Gustavo Silva

Ficamos animados com a matéria, pois há grandes possibilidades do Muse vir ao Brasil no final do ano que vem. Lembrando que o Rock in Rio 2013 é justamente no segundo semestre, acho que essa é uma boa aposta!

Comments: 5

  • Fabio

    5 de novembro de 2012
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    Espero q o matt fassa o simbolo dos illuminatis quando for cantar uprising aqui no brasil!

  • Marii.

    6 de novembro de 2012
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    Já vou começar a salvar algum dinheiro, haha… Se tem três bandas que eu quero ver ano que vem, elas são The Maccabees – vi eles no Planeta Terra e já quero ir de novo -, The Vaccines, que vieram em Abril mas já prometeram voltar e, obviamente, irei ver o Muse! 😀

  • leo913

    8 de novembro de 2012
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    “cafonice extrema” para survival? 3 estrelas? quem diabos escreveu isso?

  • dannyy

    8 de novembro de 2012
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    No comments.

  • Amanda Vitória

    31 de maio de 2014
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    O que eu não faria pra ver o Muse com a Turnê aqui no Brasil <3 Pena que eu ainda não era fã quando eles vieram :c

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