Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

Instagram Facebook Twitter

1 ANO DE MUSE NO LOLLA BR – SAUDADES

 

Hoje completa-se um ano da apresentação histórica (por vários fatores) do Muse no Lollapalooza Brasil.

Pra não passar em branco essa data especial, fizemos esse especial com a ajuda dos fãs. Pedimos para contarem a experiência que tiveram naquele(s) dia(s). Boas ou ruins.

Tem foto com a banda. Do show. Tem vídeos. Esse especial é como se fosse uma capsula do tempo, para (tentar) deixar as memorias daquele dia tão especial mais frescas.

Prepare-se, bem-vindo de volta para 5/4/14.

 

 

Marília Ramos

 

Sou de Fortaleza. Já tinha ido vê-los no Rock in Rio, mas não perdi a oportunidade de ir para o Lolla também.

No RiR,eu consegui grade, mas no Lolla não, porque eu queria ver Imagine Dragons. Levaram minhas coisas depois do ID tocar, e eu fiquei muito triste. Perdi celular, identidade, dinheiro, o canhoto do ingresso, mas a câmera ficou, graças a Deus (risos).

 Quando o Muse entrou, eu esqueci completamente que tinham levado as minhas coisas. Era meu segundo show deles, por dois anos consecutivos, eu não tinha como ficar pra baixo! Comecei a chorar feito um bebê, quando “New Born” começou! “Bliss”, a música que eu comecei a gostar deles de vez, me matou, e eu passei o show inteiro chorando… Chorava de emoção, e chorava por ver o Matt se esforçando com aquela garganta ruim dele, e os outros rapazes dando tudo de si também, pra suprir a dificuldade do amigo.

 Por consequência da voz ruim, ele nos deixava cantar, e aqueles coros estavam de arrepiar! Matt estava muito p da vida com a sua performance mas mesmo assim, o show foi lindo! Uma setlist que, na minha opinião, foi melhor do que a do RiR.

Quando Dom disse ao final do show: “Nós voltamos ano que vem”, eu soltei um grito enorme, que assustou meus amigos (risos).

E jurei, que no dia seguinte, iria atrás deles no hotel.

Eu cheguei com uma amiga no Fasano umas 13h:40 da tarde do dia seguinte ao show. Ficamos lá o resto do dia todo. Já tinham uns fãs há um bom tempo conosco também.

Por volta das 15h, Chris foi o primeiro a aparecer, e saiu do hotel tranquilo com um amigo, e conseguimos tirar foto e pegar autógrafos com ele.

No fim da tarde, Morgan e Tom foram para o aeroporto na frente, e estavam bem apressados, embora eu ainda tenha conseguido dar um abraço no Morgan, e dado um “Oi” pro Kirk (risos).

Eram umas 18h, quando a movimentação de carros e vans surgiram na frente do hotel.

Nessa hora, já sabíamos que os rapazes iriam sair… Quase 19h, e um dos caras da equipe deles foi lá fora (tour manager Glen Rowe, presumo), e da calçada do hotel, fez uma contagem de quantas pessoas tinham esperando, e voltou pra dentro. 10 minutos depois, um outro rapaz da staff, que era brasileiro, chegou dizendo:

“Façam uma fila organizada aí na calçada, que Matt e Dom irão tirar fotos e dar autógrafos com cada um. Só peço que façam silêncio, fiquem calmos”. E aí, fizemos parte do Meet & Greet ao ar livre (risos).

Um segurança careca, bem antipático, controlava quantas fotos e autógrafos cada fã conseguia, pois só podia uma foto por pessoa. O autógrafo era um brinde que tínhamos que conseguir sozinhos, quando chegava a nossa vez. Nem nos meus sonhos mais loucos, eu imaginava que eles fariam algo assim.

 Só ganharam ainda mais a minha admiração. Eles nos dão muito valor, são carinhosos e atenciosos

Falei pro Matt ficar bem, se cuidar, e agradeci por terem tocado “Bliss”. Eu estava quase chorando. Quando me abracei à ele, Matt achou que eu ia chorar (risos) E ficou afagando meu braço, falando “own” e rindo (risos).

Quando dei a vez na fila para outro fã falar com o Matt, vi que Dom não tinha seguido na fila como ele. Dominic estava quase no meio da pista quando o achei!

Chris saiu pela frente do hotel, e como estávamos todos conversando entretidos do outro lado da calçada, não vimos, mas uma fã argentina o avistou, quando ele já ia meio longe, e deu o alerta. Umas seis pessoas correram, incluindo à mim, e chegamos perto dele.

Chris atendeu de boa também. Rabiscou meu encarte do “The Resistance” todo, porque a caneta estava falhando, e me pediu desculpas umas três vezes (risos).

 

2

 

 

Paula Tartarotti Celso

 

Eu e a Jéssika Oliveira somos melhores amigas a pelo menos 8 anos, mas não é tão simples assim :Nos conhecemos em algum fórum de uma banda que amamos e descobrimos também o gosto, o amor em comum pelo Muse. E não nos conhecíamos pessoalmente pois eu moro em Jundiaí e ela em Guarulhos, quando o Muse tocou no Rock in rio foi impossível pra nós irmos, mas assistimos pela TV e compartilhamos as emoções a cada música tocada como se estivéssemos lá, e prometemos uma à outra que no próximo show do Muse nós iríamos.

 Não deu outra… Conheci pessoalmente minha melhor amiga no dia do show do Muse no Lollapalooza. Anos e mais anos de amizade, não poderia ter sido um dia mais perfeito pra esse acontecimento se concretizar: ver Muse pela primeira vez, e perto da grade pois nós chegamos 14:30 no palco e não saímos de lá até acabar o show do Muse.

 

1

 

 

Bia Afonso

 

Saí do RJ com minha irmã cedinho no próprio sábado! Chegamos com aquela ansiedade! (risos)

Não conhecíamos nada de SP! Pelo menos tínhamos uma amiga que mora la!! Foi um pequeno perrengue pra se achar, mas chegamos e foi tudo lindo! Quando eles entraram e eu ouvi aquele piano de New Born, não me aguentei e caí no choro! Sim, amo muito!  Todo o show valeu a pena a dificuldade de voltar pra casa! Amei a experiência! Ah! E amei o fazer parte novamente do flashmob! (risos)

 

Christiane Banks

 

A minha história é: fui pra São Paulo só pra ver o show do Grand Metrópole, com dinheiro contado, tendo conseguido só dois dias de folga no trabalho. Descobri o cancelamento ao chegar em SP. Entrei em desespero. Pensei em voltar pra casa, mas recebi incentivo dos amigos pra ficar e ver o show do Lolla (já que o ingresso do Grand Metrópole passou a valer pro Lolla). Aí fui chorar ao telefone pra conseguir mais um dia de folga junto ao meu chefe, pedi abrigo na casa dos outros e acabei ficando. Tudo devidamente recompensado por aquele setlist fodástico, que não foi abalado pela falta de voz do Matt. Quando tocou B&H caí em lágrimas; foi aquele momento em que percebi que todo o sacrifício e humilhação valeram a pena porque estava ali diante da minha banda preferida.

 

 

Ludmila Ermita Cruz

 

Saí do Pará para ver o show deles no qual estava morrendo de febre e ainda tive de aturar o dia inteiro pessoas perguntando de onde eu era (quando descobriam) e perguntando como estava a Joelma e o Chimbinha (da banda Calypso). Mas foi incrivelmente foda!

 

 

3

 

 

Izabella Pavão

 

Eu sou do RJ, fui para SP para o show do Grand Metropole e acordei com a notícia de que tinha sido cancelado. Meu dia foi uma merda, mas ainda tinha o Lolla.

Fui para o autódromo sozinha, sem conhecer nada em SP e fiquei no corredor do meio o dia inteiro, com aquele sol maravilhoso fazendo uma marquinha divina da minha camiseta. Fiz vários amigos naquele dia. E de quebra, assisti ao show mais foda. Pode não ter sido impecável por parte da banda pelos motivos que todos conhecem, mas que platéia, cara! Puta orgulho se fazer parte daquele momento.

 

O que mais dizer além de “saudades”?

Written By

Drone Master, mandante do crime, designer, programadora, amante de Muse mais do que a mãe (mentira, até porque a mãe ama Muse também) e também de Arctic Monkeys. Rondam-se boatos de que ela não seja Homo sapiens e sim Canis lupus.

Leave a Comment