Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

Instagram Facebook Twitter

[ENTREVISTA] MATT BELLAMY PARA RÁDIO VIRGIN!

Matt esteve ontem (20/03/2016) na rádio Virgin, da França, dando uma entrevista sobre setlist, Drones Tour, Palco 360° e muito mais! O áudio tem certa de 30 minutos e fizemos a tradução e transcrição das melhores partes! Confira:

Matt contou que se divertiu bastante em Paris fazendo passeios de turista, foi ao Louvre e à Torre Eiffel, além de ir a alguns desfiles de moda na Fashion Week de Paris.

Falou sobre o Bercy, a arena onde eles tocaram seis vezes em Paris nesta turnê. Foi a primeira grande arena em que eles tocaram, abrindo pro Foo Fighters e pro RHCP (em 1999).

Ele fala sobre a setlist, dizendo que eles escolhem o que vão tocar poucas horas antes do show. Ele diz que tendem a escolher músicas que combinam com o design/set up do palco e da tour, como Take a Bow. Sempre que eles têm um novo palco com um novo design, eles tentam escolher músicas que combinem com tudo.

Matt disse que esqueceu como se toca Showbiz, já que não tocam essa música há muitos anos, mas acha que com um pouco de ensaio talvez possam tocar quando voltarem a Paris. Menciona que poderiam fazer alguns shows pequenos em Paris.

[tocam Showbiz] 

Ele conta que tocar no palco 360 é bem diferente, porque eles se sentem muito mais expostos, sendo observados o tempo todo. O lado bom é que se sentem mais envolvidos, mais alertas, mais concentrados. O único lado ruim é que perdem um pouco a experiência do “mosh pit”, mas para a plateia é bom, porque dá pra vê-los bem de pertinho.

Ele fala sobre a filmagem dos shows e disse que por enquanto não é “um dvd sério”, eles só usam câmeras simples e GoPros. Matt disse que é bem difícil por ser um palco 360 e também por ser muito escuro por causa das projeções, mas eles podem tentar filmar os shows em Madrid e Copenhague.

Matt disse que tem medo de alturas mas só quando é um lugar muito aberto. Ele reparou isso quando estava subindo a Torre Eiffel pela escada, 15 anos atrás. Então dessa vez, ele foi de elevador. Ele também fala dos roles que ele deu lá na França.

[intervalo]
[tocam um live de Supermassive]

Ele diz que, viajando o mundo com o Muse, já aprendeu a dar “bom dia” em algumas línguas diferentes, mas não muitas.

Matt define os seguintes países com a primeira palavra que vem na cabeça:

Inglaterra: violento
Alemanha: atencioso
Espanha: quente
Japão: louco
México: selvagem
França: apaixonado

Ele diz que os fãs franceses são importantes pra eles e que sempre tem um sentimento bom, porque são fãs que sabem as músicas antigas e tudo mais. Ele disse que a relação da banda com o público da França não mudou e eles sempre vão voltar pra lá.

Ele disse que não festeja/bebe tanto, ele tem que ter mais cuidado com isso, e diz que prefere beber bons vinhos tintos franceses, que não deixam de ressaca no dia seguinte.

Ele fala de um vídeo live de Butterflies & Hurricanes que eles gravaram na França.

[tocam um live de Time Is Running Out]

Ele fala sobre tocar guitarra, disse que ele começou a tocar com uns 11 anos e que slide guitar era muito mais fácil. Matt também fala que o futuro da música é muitos efeitos, samples e coisas estranhas; basicamente, música experimental.

Matt fala que quando eles tocaram no Download, muita gente falou que eles não deviam estar tocando ali por ser um festival de metal e por isso eles fizeram uma setlist mais pesada; foi o maior mosh que ele já viu e foi divertido porque foi um público diferente.

A música favorita dele de Drones é Globalist porque é única e reúne todos os estilos em uma canção; desde o assobio até as guitarras pesadas e o piano no final.

Matt disse que tem algumas ideias pro LP8, mas não são suficientes para criar um álbum completo e fala que focarão em compor quando terminarem a turnê. Ele disse que gostaria de ter músicas novas prontas pro ano que vem.

Ele falou que a banda alterna entre álbuns experimentais e álbuns mais rock and roll, dando, então talvez o próximo álbum inclua mais eletrônica, orquestras e essas coisas bem T2L.

Sobre o novo single Aftermath: foi inspirada pelas crises no mundo; pra ele é uma música de amor sobre estar longe das pessoas que você ama, que é um tema comum quando escreve-se música sobre estar em turnê, etc, mas ele pensou mais no contexto de gente que tá tendo problemas de verdade na vida.

OUÇA  a entrevista completa abaixo!

Tradução: Marcela Rodrigues
Revisão: Flávia Amaral

Written By

A equipe mais animada, doida, faladeira e confusa que um fã clube de Muse poderia ter. Nós amamos Muse de todo o coração assim como (a maioria) dos seus fãs. A dedicação é de coração.

Leave a Comment