Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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Matt é o guitarrista da década

Pelo menos é o que diz a revista britânica Total Guitar. Na sua última edição ela elegeu Matt Bellamy e ainda nos explica porque dando 10 motivos.

Confira a tradução:

GUITARRISTA DA DÉCADA – Matt Bellamy

Nós listamos 10 razões pelas quais o frontman do Muse moldou a última década da guitarra, desde os seus solos intensos e riffs pesados até sua presença de palco elétrica e aquela superguitarra.

10. Ele fez com que o clássico fosse cool novamente
Presenteie Zakk Wylde com uma orquestra de câmara e ele provavelmente comeria o maestro no café da manhã e usaria a batuta como palito de dente. Matt Bellamy tem uma atitude diferente: ao invés disso, ele sequestra o antigo mundo de perucas empoeiradas e pianos e funde suas melhores ideias aos seus solos e riffs inovadores. Enquanto você sacode sua cabeça suada ao som de Plug In Baby, você na verdade está ouvindo uma bastardização da Toccata and Fugue em D menor de Bach. É Bach ‘n’ roll, querido.

9. A sua presença de palco é inconvencional

Respeito o designer de palco do Muse, mas todos os satélites e acrobatas do mundo não poderiam nem sem comparados ao espetáculo de um pequeno homem de Devon se perdendo na música. Bellamy não faz bagunças, não fala muito nem põe os pés nos monitores. Ao invés, ele lida com uma virtuosidade desordenada, mexendo e estrangulando sua Manson entre as canções, dançando feito uma enguia elétrica, usando a energia vinda do nervosismo para dar força ao maior show da Terra (ou de qualquer outro planeta).

8. Ele nos salvou do new-metal

Barulhos pesados e estranhos cobertos por um rap fraco era o som do novo milênio, até que Matt Bellamy chegou com Showbiz, disparou solos contra a desfalecida cena de rock e lembrou uma geração que a vida não precisa terminar no sétimo traste. Sem as guitarras cheias de floreios de Sunburn e Muscle Museum, esta revista estaria cheia de cabeças-de-vento resmungando sobre “tocar pela música”. Ninguém quer isso.

7. Ele tem uma superguitarra

Na verdade, Matt tem um monte de superguitarras; todas feitas pelo luthier britânico Hugh Manson e contendo mais tecnologia do que foi preciso para pôr o primeiro homem na lua. As guitarras do Matt, incluindo a sua famosa e “aposentada” Delorean ou Manson prateada, têm várias combinações de pickups Fernandes Sustainer, circuitos de pedaleiras Z.Vex Fuzz Factory e Kaoss pads que o permitem manipular seus efeitos com as pontas de seus dedos. Genial.

6. Ele fez o álbum de estreia mais extravange de todos os tempos

O Muse lançou seu primeiro álbum, Showbiz, em 1999 – o mesmo ano do single Baby One More Time de Britney Spears e poucas coisas mais. A música com guitarra estava morrendo, então a visão e o som de Matt Bellamy rasgando as cordas da sua guitarra foram extremamente entusiasmantes. Apesar de acusações de que o Muse era pouco mais que uma imitação do Radiohead, a performance heróica de Matt em canções como Muscle Museum provaram que algo especial havia chegado.

5. Ele quebra todas as regras
Pelo menos no papel, uma combinação de rock progressivo, música clássica, eletrônica e pop não funciona… seria algo como o Genesis tocando aqueles horríveis álbuns Hooked On Classics dos anos 80. Porém Matt faz isso funcionar. São poucos músicos que conseguem ir de uma bela peça de piano estilo Danny Elfman para um riff pesadíssimo como ele pode. Ouça New Born (do Origin of Symmetry) para ter provas da geniosidade do homem.

4. Seus solos são obras de arte

Os solos do Matt são tão belamente construídos quanto suas guitarras Manson. Uma aula de técnicas caras de guitarra, eles normalmente apresentam passagens de tremolo, arranho de cordas, mergulhos no whammy e uso inventivo de efeitos. Matt tem um vibrato fantástico e sempre consegue fazer com que seus solos soem espontâneos, mesmo que eles sejam cuidadosamente construídos. Dê uma olhada no vídeo de Knights of Cydonia ao vivo no Wembley Stadium em 2007 para testemunhar a maravilhosa guitarra solo do Matt.

3. Ele tem uma criatividade incomparável
Matt Bellamy tem habilidades monstruosas. Em adição ao seu estilo de guitarra incrivelmente único, ele destrói no piano e tem um alcance vocal de três oitavos, como é demonstrado pelo seu falsete em Plug In Baby, entre outras faixas. Como se todo esse virtuosismo não fosse o suficiente, Matt é também quem escreve a maior parte das canções do Muse, e compôs clássicos como Supermassive Black Hole, Stockholm Syndrome e Knights of Cydonia. É, nós também estamos com inveja.

2. Ele escreveu o maior riff da década
Se o número de ‘tentativas’ em shows e em lojas musicais for um caráter de julgamento justo, o riff de Plug In Baby é a Sweet Child O’ Mine ou a Stairway to Heaven dessa geração. Como as outras ilustres canções, Plug In Baby pegou os guitarristas pelas bolas pela virtude da sua pura inventividade. O fuzz tone também não doeu. É um daqueles riffs que soam novos e únicos e que fazem todo mundo querer saber tocar guitarra.

1. Ele é o Hendrix da nossa geração
Comparar qualquer pessoa ao Jimi Hendrix pode te meter em problemas, mas nós achamos que você está seguro se essa pessoa for Matt Bellamy. Matt usa efeitos e feedback como um instrumento musical, pontuando solos com estouros e guinchos estranhos. Bem como o Jimi. Nas mãos do Matt a guitarra é mais do que só um instrumento, é uma extensão do seu corpo e da sua voz. Bem como o Jimi. Ele é também aquela combinação extremamente rara de um guitarrista virtuoso que consegue escrever ótimas canções que sobreviverão ao tempo. Mais uma vez, bem como o Jimi.

Fonte: Total Guitar

Written By

Drone Master, mandante do crime, designer, programadora, amante de Muse mais do que a mãe (mentira, até porque a mãe ama Muse também) e também de Arctic Monkeys. Rondam-se boatos de que ela não seja Homo sapiens e sim Canis lupus.

Comments: 6

  • Nicole

    30 de dezembro de 2009
    reply

    SENSACIONAL, sem mais.
    Ouvir New Born ao vivo, com aquele inglesinho há poucos metros, lá no HSBC foi impagável.

  • Harry

    30 de dezembro de 2009
    reply

    Hahahhaha, muito massa, exaltaram ele um pouco demais mas concordo com tudo, hahahahhahaha
    Parabéns ao Matt

  • Barbara

    17 de maio de 2010
    reply

    a banda eh legal e talz, mas nao eh legal falar de uma banda de rock falando mal de outras. deve ter milhoes de fãs de Muse que curtem o “barulho” do new metal. essa falada mal nao foi concretamente escrita, mas dá pra perceber um pouco de ironia. se nao fosse isso, eu acharia a redação incrivel

  • Maria Luiza

    8 de janeiro de 2011
    reply

    aaaah genial! Amei viu, essa revista é bem criativa

  • Luis Felipe

    8 de fevereiro de 2011
    reply

    Criatividade dessa revista, hein

  • Kaíque

    25 de maio de 2011
    reply

    Realmente umas coisas que essa revista falou foi a mais pura verdade, como por exemplo, a combinação de musica clássica com rock, no entanto, ela fez mas comparações um tanto quanto exageradas, Plug in Baby não é tão marcante quanto Sweet Child O’ Mine ou mesmo de Stairway to heaven, essas duas são únicas, mais em momento algum a revista falou os verdadeiros motivos da maioria dos fãns ouvirem Muse, e se falaram, desculpem, no entanto, Muse é uma banda inovadora, futurista, inventiva, revolucionária e criativa, Muse marca uma fase do Rock’n Roll tecnológico! Avante Muse, desejo todo o sucesso a vocês!

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