[Kerrang] Matt eleito 7º maior ícone do século

A Kerrang Magazine de hoje trouxe uma lista onde cita os maiores ícones do século 21, e claro que o Matt não poderia estar fora dela. O vocalista do Muse conseguiu ficar no 7º lugar da lista, e a revista ainda deu destaque para o seu talento e todo o seu potencial.

A lista foi formada com a opinião dos leitores que participaram enviando emails para [email protected] com 21st Century Icons no assunto da mensagem e dizendo qual ícone do rock  (até 3) mudou sua vida nos últimos 10 anos e o motivo. Deveriam ir no fim do email nome, idade, cidade e país. Confiram os ganhadores e a resenha sobre o Matt:

1 Billie Joe (Green Day)
2 Hayley Williams (Paramore)
3 Gerard Way (MCR)
4 Dave Grohl (Foo Fighters)
5 M. Shadows (Avenged Sevenfold)
6 Jared Leto (30 Seconds To Mars)
7 Matt Bellamy (Muse)
8 Corey Taylor (Slipknot/Stone sour)
9 Ian Watkins (Lostprophets)
10 Chester Bennington (Linkin Park)
11 Matt Tuck (Bullet For My Valentine)
12 Ville Valo (HIM)
13 Tom Delonge (Blink 182/Angels and Airwaves)
14 Oli Sykes (Bring Me the Horizon)
15 Rou Reynolds (Enter Shikari)
16 Pete Wentz (Fall out boy)
17 Amy Lee (Evanescence)
18 Frank Turner (The Gallows)
19 Christina Scabbia (Lacuna Coil)
20 Frank Turner
21 Itch (The king blues)

Há algumas  pessoas que alcançam o status de herói porque possuem  qualidades de um homem comum, uma noção de que qualquer um poderia estar ali, no mesmo lugar dele. Mas certamente esse não é o caso de Matt Bellamy.

Tomemos, por exemplo, a história do vocalista do Muse em seus tempos de escola.  Matt foi desafiado por um de seus colegas a aprender a tocar  Beethoven’s Moonlight Sonata em seu horário de almoço. O jovem Matt aceitou o tremendo desafio e aprendeu a tocar a música e ainda decidiu tocá-a de trás para frente. A questão não é se ele conseguiu ou não tal feito – mesmo a fonte sendo uma das mais confiáveis -, mas sim de que qualquer um acreditaria nisso. O talento do Matt é algo tão estraordinário que é até comparado a algo de outro planeta!  Mas por outro lado, os 31 anos de Matt não se encaixam nos parâmetros do ícone.

É uma tendência para os jovens de hoje em dia acreditarem que sabem tudo sobre os seus ídolos, mas isso não é o caso com o Matt, pois sempre existe ainda um enigma a ser desvendado. Nos shows em grandes estádios (que lhes renderam 2 prêmios no Brit Awards) é onde esse músico – que é um herói para sua geração, tanto quanto o Eddie Van Hallen foi na sua época – não diz praticamente nada à multidão, e muitas vezes o que ele diz para a imprensa é algo absurdo. “Que tal a teoria dos Beatles serem cúmplices da CIA?”

Mas musicalmente, Matt parece incapaz de trocar os pés pelas mãos. Nessa mistura de rock progressivo e ao mesmo tempo com algumas batidas sexy, eles [ a banda ] se tornaram astros internacionais. Não suavizaram o som para o apelo da massa, e nada parece ser bom o bastante para essa banda que tem conquistado tanto sucesso mesmo recebendo algumas vezes duras críticas como em nossa ‘review‘ do The Resistance, ano passado.

Nos EUA, Muse é a banda britânica mais famosa desde, er, Bush, enquanto em sua terra natal não há estádio em que o trio não lote, e com esses 2 shows em Wembley no mês de setembro, Matt mostra cada vez mais o seu sucesso, e não demonstrando que irá acabar tão cedo. Não aposte que esse homem não será capaz de ser o primeiro a cantar na Lua.

Momento ápice – dias 16 e 17 de junho de 2007, Matt e seus companheiros de banda se apresentaram no recém reformado Wembley Stadium. Gravaram um disco ao vivo e um DVD desse show, que no ano seguinte chegou no 2º lugar da parada de vendas no Reino Unido.

Fonte: Kerrang