Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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[26/06/10] Muse no 40º Glastonbury

Foto por: Yui Mok/PA

Quem: Muse

Onde e quando: Glastonbury, Sábado 26/06/10, 10:20pm (horário local)

Roupas: Jeans vermelho e camiseta para Matt Bellamy, terno branco e cachimbo para o baixista Chris Wolstenholme.

Como foi: As chances de algo vindo de Teignmouth – ou pelo menos alguma coisa desta grandeza e magnitude – eram uma em um milhão, disseram. Mas, ainda assim, eles vêm: Muse, embora não tenha chegado no enorme OVNI inflável, foram promissores.

As expectativas são grandes, compreensivelmente: Muse ganhou todos os prêmios de ‘Melhor banda ao vivo’ por conta do seu rock. E eles são como os melhores mágicos, nunca repetem o mesmo truque duas vezes. No ano passado eles largaram o satélite gigante com raios lasers e fizeram uma turnê em cima de torres altas, mas agora, reciclados, eles trazem seu OVNI e um escritório japonês gigante para o palco. Para alguns, será uma decepção ver qualquer coisa menor do que ver o palco da pirâmide decolar até Marte.

Muse foi a atração principal do Festival de Glastonbury essa noite, e recebeu no palco o guitarrista The Edge, do U2, como convidado. O trio de rock  tocou no Palco Pirâmide, pela segunda vez em seis anos, trazendo ao segundo dia um fechamento épico.

The Edge

A banda trouxe a sua marca especial de grandiloquência, apesar de um show relativamente enxuto, comparado com o que eles estão acostumados a fazer, embora a maior surpresa estivesse reservada para o encore. A banda deixou o palco para uma pausa prolongada após o término do set inicial com ‘Stockholm Syndrome’. Quando eles voltaram, eles se juntaram a The Edge, que adicionou sua marca de guitarra para uma versão do U2 de ‘Where The Streets Have No Name’.

“Este é nosso amigo The Edge”, disse, simplesmente, o vocalista Matt Bellamy logo após o coro massivo. O U2 teria sido a atração principal de Glastonbury na noite passada, mas foram forçados a retirar-se depois de Bono ferir gravemente as costas, e foram então substituído pelo Gorillaz. A banda parecia descontraída no palco durante todo o show, com Bellamy vestindo calças vermelhas e uma camiseta branca, dizendo à platéia:

“Eu não posso acreditar que não está chovendo. Eu esperei 15 anos para ver o sol em Glastonbury . Um abraço para Michael Eavis! E sua filha [Emily]! “

A volta de Muse a Glastonbury foi pesado em material do último álbum, “The Resistance”, mas eles atiraram algumas bolas curvas como “Nishe”, B-side de 2000 do single “Unintended”, e seu cover tradicional de ‘Feeling Good ‘, canção que ficou famosa com Nina Simone.

O setlist:

  1. ‘Uprising’
  2. ‘Supermassive Black Hole’
  3. ‘New Born’
  4. ‘Map Of The Problematique’
  5. ‘Guiding Light’
  6. ‘Citizen Erased’
  7. ‘Nishe’
  8. ‘United States Of Eurasia’
  9. ‘Feeling Good’
  10. ‘Undisclosed Desires’
  11. ‘Resistance’
  12. ‘Hysteria’ + Back in Back
  13. ‘Time Is Running Out (intro de House of the Rising Sun)’
  14. ‘Starlight’
  15. ‘Stockholm Syndrome’
  16. ‘Where The Streets Have No Name’
  17. ‘Plug In Baby’
  18. ‘Knights Of Cydonia’ (intro Man with an Harmonica)

Resumindo: poucas luzes, efeitos mínimos, mas uma boa dose de rock. Ninguém é tão pesado e melódico, paranóico e confiante, controverso e acessível. “Esse foi o melhor show da minha vida”, diz um jovem no seu primeiro de muitos de uma longa vida de shows do Muse.

Quem estava assistindo: cerca de 100 mil fãs de rock-futurista, alguns vestindo camisetas com LEDs brilhando, sem contar os espectadores que acompanhavam pela TV, Internet ou rádio.

Ponto alto: ter coragem suficiente para fazer um cover de “Where The Streets Have No Name” – tomem essa Pet Shop Boys!

Ponto baixo: Sem disco voador! Se você tem um disco voador enorme, parece uma pena não usá-lo.

Em um tweet: Os invasores do rock-espacial de Teignmouth fizeram um show supermassivo como atração principal do Glastonbury.

Fonte: NME, Guardian.
Vídeos: buriedvoid, 6ejcu6, FORYOURENTERTAINMENT, rebeccahoward.

Comments: 8

  • Izaa.

    27 de junho de 2010
    reply

    show de muse sempre é perfeito =D

  • renato

    27 de junho de 2010
    reply

    todos os shows do MUSE são imcriveis mais esse conserteza vai entrar pra historia*_*

  • Angie

    27 de junho de 2010
    reply

    tomem essa Pet Shop Boys! – ri aaaltooo huahauhauahuahuahua
    Okay, concordo com a parte do disco voador, mas quem precisa de OVNI qdo se tem The Edge como participação especial? XD

  • Rodolfo Bellamy

    27 de junho de 2010
    reply

    Nossa muito bom o show, espera que eles venham para o Rock In Rio

  • dannyy

    27 de junho de 2010
    reply

    Eu fico me coçando de vontade toda vez que ouço uma descrição dos shows do Muse.
    Tudo sempre soa maravilhoso.(porque a banda é maravilhosa)

  • dannyy

    28 de junho de 2010
    reply

    MUSE e The Edge… foi tão… tão… perfeito. A cara do Matt, ele tava exalando felicidade por todos os poros! E o brasileiro cagado que tava lá, vocês viram a bandeira! Meldels,sem comentários.

  • yasmim

    28 de junho de 2010
    reply

    “tomem essa Pet Shop Boys!”kkkkkkk
    Eu até gosto da versão deles pra essa música,até pq é Where The Srteets Have No Name + Can’t Take My Eyes of You,é linda!Mas,fazer o cover com o The Edge é outra coisa né?!Foi um show perfeito!Fiquei toda arrepiada na TIRO,com o intro de HOTRS,o pessoal todo cantando!!Foi lindo demais!!

  • Marii.

    30 de junho de 2010
    reply

    Uma amiga minha mora em Glastonbury (pra quem não sabe, o local também é uma cidade) e foi ao show e disse que a performance de “Where The Streets Have No Name” foi maravilhosa. Disse que eles foram extremamente talentosos e comentou que Matthew cantou aquela música com todas as suas energias, como se fosse uma música do Muse: de forma única e especial. A maioria dos artistas faz um cover de qualquer jeito, mas o Muse faz cada cover valer a pena ser ouvido. É por isso que amo esses rapazes!

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