Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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Rolling Stone Espanhola fala sobre o Show em Madri

O site espanhol da revista Rolling Stone publicou um review do show de Muse em Madri, no último dia 16/06. Confira aqui a tradução.

O Vicente Calderón está cheio até a borda. A expectativa é alta, mais ainda quando acaba o show dos Editors, que pouca gente foi ver . O público canta em coro as músicas que tocam no tempo de espera, entre essas, Vertigo, do U2. O estádio ferve!

As luzes se apagam, e entram uns caras com umas bandeiras e aparecem no palco espetacular de forma triangular o esperadíssimo MUSE. Vitoriosos, parecem gladiadores a ponto de lutar contra feras. É nesse momento, e durante todo o show, que o Calderon vem literalmente abaixo. A euforia é contagiante, desde a pista até a grade. As 50.000 pessoas levantam os braços como no exército mais poderoso. As músicas começam, uma atrás da outra: Uprising, Supermassive Black Hole, New Born… O som não está a altura do espetáculo, especialmente no início, mas é o único que falha um pouco. Mesmo assim o público se entrega a cada toque da guitarra, em cada refrão e em cada solo de bateria. ‘É como estar vendo Queen’, diz María de 28 anos a suas amigas, enquanto cai uma nuvem de confete sobre a platéia, ao som de Map of the Problematique. ‘Sim, é tudo muito épico’, respondem suas amigas.


O vocalista, Matt Bellamy, e seus companheiros, depois de tocar Feeling Good, um clássico de Leslie Bricusse & Anthony Newley, ao piano e com a ajuda de um megafone, sacam a artilharia pesada, o que todos estavam esperando. Primeiro, do palco sai um ‘minipalco’, que parece levitar sobre o público, e que transporta os três membros do grupo (Bellamy, Dominic Howard e Christopher Wolstenholme) onde eles tocam  MK Jam e Undisclosed Desires. Logo, pedem a todos que acendam seus isqueiros, como antigamente, e que os movam ao ritmo de Unintended, criando uma espécie de céu estrelado. Mas o melhor, sem dúvida, chega quando um OVNI gigante sobrevoa o estádio ao som de  Exogenesis. E isso não é tudo: do disco voador prateado desce um bailarino fazendo acrobacias no estilo Cirque du Soleil. “Parece o filme Moon“, diz Álex de 31 de anos referindo-se ao filme que Duncan Jones, filho de David Bowie, dirigiu ano passado.

E se alguém já estivesse morrendo, chega o final: apoteótico. Knights of Cydonia com toda potência, o estádio cheio de balões e fogos de artifício brilhando no céu. E para não faltar um piadinha, alguém do público jogou no palco algumas calcinhas de tamanho GG, que Bellamy pegou e assinou, dizendo: ‘Supermassive underweare‘ (algo como ‘calcinhas gigantes’).

Depois desse show o trio bitânico se coroa como os novos Reis do Rock. E parece que continuarão assim por muito tempo, porque o dessa noite vai ser realmente difícil de superar!

Fonte: Rolling Stone Espanha

Comments: 7

  • Fabricio

    18 de junho de 2010
    reply

    Inveja de quem foi DDD:

  • Izaa.

    18 de junho de 2010
    reply

    Eles sempre foram reis do rock pra mim *-*
    inveja de quem foi +1

  • yasmim

    18 de junho de 2010
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    “As luzes se apagam, e entram uns caras com umas bandeiras e aparecem no palco espetacular de forma triangular o esperadíssimo MUSE.”Nossa,deve ser muito louco ver os caras entrando no palco,a primeira música então deve ser um choque!Esse com certeza foi mais q um show pra esse pessoal,acho q teve gente q não conseguiu nem dormir depois!xD

  • dannyy

    19 de junho de 2010
    reply

    Como todos os shows do MUSE, f**ástico!!!E o que consegue ser melhor que isso?

    • Fabricio

      19 de junho de 2010
      reply

      Um festival com Strokes + Queens of The Stone Age e fechando a noite com Muse, e encerrando o show com Space dementia sonha hahahaha

      • dannyy

        28 de junho de 2010
        reply

        Isso tudo que você falou + aqui no Brasil!!!

  • dannyy

    28 de junho de 2010
    reply

    Alguém sabe dizer se tem video da parte da calcinha?

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