Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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[Entrevista] Muse no Colorado

Muse faz um show gigante no Pepsi Center

Matthew Bellamy, vocalista

Muse e o estado do Colorado têm tido certos ‘desentendimentos’ ultimamente.

O último show do Muse no estado do Colorado foi estranhamente cancelado pela Mãe Natureza. Quando a banda britânica estava atravessando o estado do Colorado indo em direção ao 1stBank Center em abril, uma forte tempestade de neve os pegou na estrada. De repente, a banda, os caminhões de instrumentos e equipamentos de produção tiveram que mudar o roteiro.

Nós até poderíamos passar por lá só com o nosso carro, mas como estávamos com o caminhão de produção, ficaríamos presos na neve, disse Matt Bellamy, vocalista do Muse. No meio da noite recebemos um comunicado de que não poderíamos prosseguir com o caminhão até o local do show, então decidimos ir para o aeroporto e  ir de lá para Los Angeles ou algum outro lugar da Califórnia, aonde quer que fosse o próximo show. Eu acho que era o Coachella.

Deixando o cancelamento do show de lado,  Muse é a atração principal no Pepsi Center no próximo sábado – a banda está aproveitando o melhor ano de sua carreira aqui nos EUA. O grupo conhecido por diversas composições sinfônicas está finalmente fazendo shows em solo americano, assim como na Europa, shows épicos com grandes produções.

Muse sempre foi a atração principal de diversos shows grandes na Europa, mas por aqui eles sempre tocaram em shows pequenos. Poucos anos atrás a banda fez um pequeno show no Coachella. Mas quando eles se apresentaram na edição deste ano do festival, eles foram o grande destaque do evento.

Nós tocamos no Coachella anos atrás, o show foi no meio do dia e estava incrivelmente quente, disse Bellamy. Estava tão quente que as teclas do meu piano estavam todas pegajosas. Estavam quase derretendo. Nós tocamos no segundo palco do evento e o local não era coberto, por isso ficamos no sol. Lembro de ter gostado. Na hora pensávamos, ‘Nós devíamos tocar aqui mais vezes, tomara que na próxima nosso show seja à noite’.

Bellamy é um perfeccionista, com certeza, mas ele está tão concentrado em sua arte, e em como são seus shows, que ele tem pouco tempo para as outras coisas.

Ás vezes enquanto você está no estúdio gravando um novo disco, você não consegue evitar pensar ‘Mas como tocaremos essa música ao vivo? ‘ então você começa a pensar em como será o palco, os instrumentos usados e como irá tocar. Agora isso é tudo ligado à criação do disco, toda a banda pensa nisso. Quando estávamos trabalhando em nosso último disco, nós começamos a falar com especialistas em iluminação e designers para saber como iríamos fazer os nossos palcos e em como iríamos tocar. É como desenhar uma casa. Você encontrar-se com um arquiteto e fala sobre as coisas que você quer e olha para os orçamentos. É uma boa diversão, e é algo que eu gostaria de fazer. Tivemos que fazer três desenhos de conjunto diferentes desta turnê. Temos o palco dos shows em arenas, que é o que estamos fazendo no momento. E nós temos o palco dos shows em festivais, que é mais simples, mais vídeos e menos efeitos especiais. E temos o palco dos shows em estádios, coisa que fizemos na Europa, que está em uma escala muito maior.

Ao longo dessas escalas grandiosas, temos o ‘The Resistance’, o último disco do Muse, que mostra o trabalho mais audacioso da banda até então. Bellamy e seus parceiros de banda sempre tiveram uma queda por algo épico. Mas o ‘The Resistance’ pega o que Muse já fez antes e acrescenta um “algo mais”.

O disco possui vários singles que foram sucesso aqui (nos EUA) e em diversos outros países, como a faixa ‘Uprising’. Mas alguns fãs antigos da banda reclamaram, dizendo que a banda foi um pouco longe demais. O disco todo dá a impressão de que foi feito para grandes estádios, o habitat natural dos shows do Muse.

Nós sabíamos que iríamos fazer os maiores shows de nossa carreira nessa turnê, então nós intensificamos a coisa toda numa escala bem maior, em termos de música, disse Bellamy. Tenho certeza que no futuro nós iremos dizer ‘Ah, nós fomos um pouco longe demais. ‘ Mas às vezes é preciso ir lá para saber quais são seus limites.

Fonte: Denverpost.com

Comments: 7

  • Maria Luiza

    4 de outubro de 2010
    reply

    Esse Colorado é todo estranho

  • Izaa.

    4 de outubro de 2010
    reply

    “Mas alguns fãs antigos da banda reclamaram, dizendo que a banda foi um pouco longe demais” Que fãs chatos sao esses? auhshuahus. Ameei o novo cd, como amo todos os outros!

  • marcos potter

    4 de outubro de 2010
    reply

    mto massa esse show!
    outro bom tbm é no festival GLASNTONBURY 2010…

  • marcos potter

    4 de outubro de 2010
    reply

    desculpe! é GLASTONBURY

    • Steff

      5 de outubro de 2010
      reply

      erro de digitação ^^

  • coltsfan

    4 de outubro de 2010
    reply

    hm

  • dannyy

    6 de outubro de 2010
    reply

    Quem não gostou do TR, não é, não era nem jamais será “fã” de MUSE.

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