[Review e Setlist] Arco Arena

A Muse mania vem se espalhando desde seu humilde início no meio dos anos 90. Após vencer uma batalha de bandas perto de casa em Teightmouth, Devon, a banda britânica Muse se lançou à estratosfera no universo do rock progressivo. Conhecidos por temas recorrentes de revolução, letras que evocam profundas mensagens políticas e sociais, e um show ao vivo com visual estimulante, Muse não desapontou em Sacramento na noite de terça-feira, 28 de Setembro. A banda de abertura Passion Pit apenas adicionou à singular energia, cativando e emocionando os fãs no Arco Arena.

Enquanto o Passion Pit entregou um show indie-dançante, o show de Muse foi inspirado pelo ópera-rock sobrenatural e glamouroso de Queen e Pink Floyd. O palco mutou de arranha-céus animados que retratavam a ascensão e queda de dróides humanos enquanto Muse tocava ferozmente escondida atrás de cortinas.

O pano caiu para expor os músicos nas plataformas elevadas, o vocalista Matthew Bellamy, o baterista Dominic Howard e o baixista Christopher Wolstenholme. Os aplausos da multidão foram engolidos pelo som dos diversos hits que a banda fez nos últimos cinco álbuns, incluindo o The Resistance, o último que eles lançaram e o primeiro que foi produzido pela própria banda.

Momentos memoráveis incluíram enormes olhos-balões que estouravam confete na multidão, a performance ao piano de Feeling Good, que primeiramente fez sucesso na voz de Nina Simone e foi gravada no segundo álbum ‘Origin of Symmetry’, assim como várias montagens visuais de guerras, política, anatomia humana e outros.

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Depois da ampla gama de experiências sonoras do show, a confiante Muse parecia irrefreável. Exceto quando tocaram um cover de ‘My Own Summer (Shove It)’, uma homenagem ao lar dos Deftones. Depois de um minuto de uma réplica quase pefeita, Bellamy interrompeu a música e exclamou:

Nós ainda não estamos prontos para tocar essa!

Mas a audiência não pareceu se incomodar nem um pouco, e Muse voltou com um elaborado encore que permitiu toda resistência à gravidade com uma versão improvisada de Knights of Cydonia antes da banda se curvar [take a bow] e os edifícios brilhantes irem dormir.

Setlist:

1. Uprising (riff version)
2. Resistance
3. New Born + Headup riff
4. Supermassive Black Hole
5. Interlude + Hysteria + Back in Black outro
6. Riff + Time Is Running Out + Power of Soul riff
7. Nishe
8. United States of Eurasia
9. Feeling Good
10. Helsinki Jam
11. Undisclosed Desires
12. Burning Bridges riff + Starlight
13. Plug In Baby + Bored riff + My Own Summer (Shove It) riff
14. Unnatural Selection
    

    Encore

15. Exogenesis: Symphony Part I (Overture)
16. Stockholm Syndrome + riff + Township Rebellion riff + Negative Creep riff + riff
17. Man with a Harmonica intro + Knights of Cydonia

Fonte: Sacramento Press, Muse Wiki