Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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[Entrevista] The Times – "Conheça Muse"

Entrevista publicada no The Times em 19/06/2010.

“Conheça Muse – os astros do rock mais improváveis do mundo”

Como três rapazes excêntricos de Devon tomaram o mundo pop – e ganharam!

Por Craig McLean


Espreguiçando junto à piscina de um hotel Sunset Strip está um turista britânico magrelo e fracote vestindo uns shorts ruins. Suas feições de roedor farejam o ar de Los Angeles, sentindo o cheiro de comida. Seus cabelos espetados, modelados pela ressaca e pelo travesseiro, sopram na brisa. Uma camiseta da moda pendura-se em seus ombros magros. 1,70m em suas meias atoalhadas, invisível se ficar de lado,  esse inglês branquelo não vai nem chegar perto da água, ou do sol de LA.

Conheça Matt Bellamy, anti-rock star. Cantor e compositor, pianista e guitarrista, gostava de jogar o último por trás de sua cabeça. Entusiasta da ficção científica, teórico da conspiração. Um ex-pintor de 32 anos, ex-decorador (‘É’, ele confirma: ‘foi tudo uma preparação’) tão preocupado com a ameaça da destruição do planeta em toda a iminência que até armazenou uma provisão de dois anos de rações liofilizadas. Ele as armazenou no porão de sua villa no Lago Como, na Itália.  George Clooney é seu vizinho.

Sua banda, Muse, são os geeks que herdaram se não a Terra, então, pelo menos, os corações, mentes e dinheiro do bilhete do concerto da juventude do mundo. E, cada vez mais, o não tão jovem. Este mês, o trio de Devon, pequena cidade (Teignmouth, pop: 14.413) também reivindicará algumas centenas de acres de propriedade do festival de rock: eles lideram o Pyramid Stage na noite de sábado em Glastonbury. É um momento próspero para os velhos colegas de escola Bellamy, o baterista Dom Howard, 32, e o baixista Chris Wolstenholme, 31. Como Muse, conhecidos por seus concertos espetaculares, se superará para esta ocasião especial?

Nós estamos pensando em arrumar uma orquestra, disse Bellamy.

É difícil imaginar esse nerdzinho magrelo comandando a atenção de 100 mil pessoas em um festival. Mas coloque-o em um palco – apoiado por lasers, torres, sinos, apitos e acrobatas ocasionais que ajudaram Muse a se tornar uma das maiores bandas ao vivo hoje – e Bellamy cresce. Dizem que a televisão adiciona 10 kg para aqueles que aparecem na frente das câmeras. A arena de shows de Muse adiciona mais uns bons 60 cm, e uma aura de arrogância, ao seu líder. E agora que Bono se machucou e, como resultado disso, o U2 acabou saindo do Festival, o líder trio de rock pomposo – amplamente considerada como a maior banda britânica no planeta em 2010 – é o maior rock’n’roller no maior festival de verão.

Ao longo dos últimos anos Muse se jogou para o topo da Premier League do rock. The Resistance, o seu quinto álbum, vendeu 2,6 milhões de cópias, impulsionado pelo seu primeiro single Uprising. Eles gravaram uma canção para o próximo filme da saga Crepúsculo, fazendo uma seqüência de aparições na trilha sonora da franquia de vampiros. Em 2007, eles foram a primeira banda a se apresentar no novo estádio de Wembley. Os ingressos se esgotaram – duas vezes. Muse tocou para 150 mil fãs – e alguns trapezistas em balões que tinham ancorado acima do palco. Na opinião de Muse, se um trabalho vale a pena fazer, vale a pena fazer com entusiasmo vertiginoso.

É, de certa forma, o mesmo com Bellamy e suas tentativas de agir como uma estrela do rock nos bastidores. Mesmo quando ele se veste de uma maneira que ele imagina que é próprio de um ídolo pop milionário (o que ele é, para a enorme base de fãs apaixonados de Muse), ele não acerta completamente. Ele e seus colegas saíram para um bar de Los Angeles na noite passada e acabaram encontrando Rod Stewart. Por uma coincidência infeliz Bellamy estava usando exatamente a mesma roupa que o astro de 65 anos de idade: risca de giz, um colete e uma jaqueta de terno cinza.

Ainda assim, isso soa como uma melhoria na calça que ele usou durante a semana que passei com Muse em Los Angeles, no festival de Coachella e, em seguida, Cidade do México: calças casuais aparentemente compradas na C & A em algum momento no início dos anos oitenta. E, definitivamente, uma melhoria na roupa que uma vez ele teve que usar para o Q Awards, após trancar-se fora de sua casa.

Uma camisa floral, um par de calças de moletom vermelho Adidas e um chapéu prateado estranho. Minhas roupas civis de verão, lembra ele do traje que usou para receber um troféu da revista de música. Aquilo, na verdade, apenas abriu o jogo. Eu não estou em uma banda de rock. Eu sou apenas um garoto patético em roupas engraçadas.

Se você acha Radiohead muito cool, Coldplay certinhos demais e U2 um pouco ultrapassado, então Muse é a banda de estádio para você. É como se Queen encontrasse com Abba, absurdamente melódico e tão fora de moda que mesmo depois de anos com o status de underground ainda são fashion.

Tom Waits e ópera – dois dos meus favoritos ‘ao vivo’, onde o conjunto de design é simplesmente muito teatral e interessante.

Diz Bellamy, um homem que faz uso de óculos de plástico em seus shows. Sua outra motivação para gastar muito em suas apresentações em palco:

Não quero que todos os shows sejam iguais.

Depois do Glastonbury, Muse fará outra grande turnê mundial por várias estádios

Nós estamos preparando uma grande pirâmide com uma espécie de olho no topo, da onde serão mostradas imagens, e vamos tocar nela.

Bellamy também estará vestindo um terno onde serão mostradas imagens.Ele será a primeira pessoa a usar um terno como esse.

Lady Gaga queria um desses, mas nós o pegamos primeiro.

Ele diz orgulhosamente. Mais alguma coisa?

Um OVNI irá surgir e de dentro dele sairá um alien, bem em cima do público, eu não estou brincando.

Muse já se apresentou no Glastonbury antes, em 2004, quando foram a atração principal do evento. Mas até mesmo Wolstenholme admitiu que na época eles não tinham certeza se mereciam mesmo estar lá.

Nós não tínhamos certeza se estávamos realmente prontos para isso, havia muita pressão sobre nós. ‘Porque tudo isso? Quem eles pensam que são?’

E ainda tem mais sobre a última apresentação de Muse noGlastonbury: logo depois da banda se apresentar no Pyramid Stage, o pai do Dom teve um infarto e morreu.

Esse foi de longe o pior dia da minha vida, diz o baterista do Muse. É um pouco estranho pra mim, ficar relembrando disso, de verdade. A galera diz: ‘vocês vão tocar no Glastonbury, vai ser incrível, não é?’ E eu..’Bem, não sei, talvez dê algum problema ou eu nem goste tanto’.

Wolstenholme relembra

Foi uma montanha russa de emoções, será muito estranho voltar lá, mas talvez precisemos associar tudo isso a uma lembrança boa. Até aquele momento, o show do Glastonbury foi o nosso melhor show da carreira, e infelizmente nós não lembramos dele por esse motivo.

Nesse ano o Glastonbury será um momento familiar. A mãe e irmã do Dom estarão lá.

Esse será um momento bem família, com certeza. Mas, você sabe, música é algo ótimo para isso, juntar as pessoas. Nós podemos criar um grande sentimento positivo, tocando e ao ouvir as nossas músicas. Essa é a única razão de voltar lá: para tocar. Não sei se eu voltaria a tocar lá só por estar em um grande festival, isso seria estranho. Os caras estão planejando em sair o fim de semana todo, enquanto estivermos lá, mas não sei se eu conseguiria fazer isso. Mas estar lá, tocando para milhares de fãs, seria algo que me faria voltar lá diversas vezes, e eu farei isso.

O Muse não teve uma rota convencional para o sucesso. Enquanto outras bandas faziam de tudo para conseguir fama e sempre estarem na mídia, o Muse fazia o seu som do seu próprio jeito e estilo, fugindo do mesmo. Falharam em conseguir algum reconhecimento na indústria mainstream, então gravaram o seu primeiro EP pela Cornish Records, só então conseguiram assinar um contrato, que foi com uma pequena gravadora.

Em círculos de música, eram ridicularizados por fazer músicas esquisitas, com títulos esdrúxulos como Space Dementia e Apocalypse Please. Eles eram copistas pálido de Thom Yorke e cia. Eles eram o prog-rock dos internautas e tiveram solos de órgão escandalosos para provar isso.  Se você gostou de Muse, também jogava World of Warcraft e provavelmente tiravam sarro de sua cara na escola. Se você gostou do Muse você não era legal. Bellamy, Howard e Wolstenholme sabiam disso. Eles não se incomodaram. Na verdade, eles estavam praticamente orgulhosos de serem ‘fora de moda’ e serem capazes de andar pelas ruas sem serem reconhecidos. Mas… porque Muse era tão uncool assim?

Nossa música era muito esquisita, diz Howard, com um encolher de ombros. Um monte de bandas já vem o pacote completo: um primeiro álbum grande, boas canções, um look legal e a atitude certa – eles têm a coisa toda. Considerando que éramos crianças – de Devon! – que não conhecia nada melhor. Estávamos começando a aprender, passo a passo, o tempo todo. Não éramos aquela ‘banda nova super legal’. Então, nós sempre estivemos à margem. Ainda é assim.

Assim como saboreando a sua posição contrária, Muse também abraça sua ocasional cafonice. Pergunte se Bellamy se o verão de 2010 é um momento de ouro na vida desta banda de rock, e ele responde:

Bem, sempre foi meio…normal.

Os nomes das bandas dos tempos de escola em que os três membros do Muse, separadamente, tocaram – Gothic Plague, Carnage Mayhem, Fixed Penalty – não revelavam grandeza futura. Mas, em 1994, Bellamy, Howard e Wolstenholme se juntaram. Eles formaram a Rocket Baby Dolls e o amanhã lhes pertencia. Só que não foi bem assim. Rocket Baby Dolls rapidamente, sensatamente, mudou seu nome para Muse. O trio decidiu renunciar a vagas na Universidade para construir em Teignmouth sua base de seguidores.

Então todos os nossos amigos se mandaram para a Universidade e não tínhamos os fãs, lembra Howard. Nós tivemos que começar do zero. Fazendo tantos shows quanto possível nas redondezas. Fizemos isso durante cinco anos.

Eles tiveram que trabalhar duro. Bellamy ressalta:

Nós todos viemos do nada. As pessoas não pensam nisso quando olham para nós. Eles provavelmente acham que somos meninos de universidade ou mauricinhos de classe média. Mas todos os nossos pais são da classe trabalhadora do norte.

A mãe e o pai de Bellamy se divorciaram quando ele tinha ’12 ou 13′, e ele tem um irmão em Leeds e uma irmã em Sheffield.

Eu sei que nossas origens são um pouco mais humildes do que as pessoas provavelmente imaginam quando nos vêem, continua ele, especialmente quando eles nos vêem no palco e a forma como nos vestimos e todas as bobagens que falamos. Mas nós temos o tipo de origem que significa que passaríamos por tempos difíceis mais facilmente do que as outras pessoas.

Muse forjou uma reputação de ‘banda ao vivo‘ desde o início. Bellamy abriu mão de sua carreira pós-escola como um pintor e decorador e abandonou seu sonho de voar em paramotores, com o qual ele pretendia tornar-se um ‘cameraman radical’, filmando shows e eventos esportivos. Em vez disso, a banda era tudo. E ainda é. Muse é feroz protetor de sua marca. Quando Céline Dion chamou seu show em Las Vegas de Muse, a banda processou e ganhou.

Para Wolstenholme, este estilo de vida que a-tudo-consome ia cobrar seu preço. Em parte, isso se deveu ao fato de sua mulher ficar grávida de seu primeiro filho exatamente quando Muse assinou um contrato de gravação no final de 1998. Como eles não eram a última banda cool de Manchester ou Londres e, por conseguinte, não podiam confiar na imprensa favorável ou cobertura de rádio,

Nossa administração e nossa gravadora simplesmente tinham que fazer tudo. Você não tem controle sobre o que quer fazer. E eles não dão a mínima para o nosso descanso, ou para nossa família. Eles só estão preocupados em ganhar o máximo de dinheiro possível.

Para piorar, Wolstenholme tornou-se um furioso alcoólatra. Ele revela isso para mim espontaneamente, ao final de nossa primeira entrevista, no opulento hotel da banda em Desert Springs, a poucos quilômetros do local do Festival Coachella.

Eu estava pior em tour nos primeiros dias. Mas em casa chegou a um ponto em que eu percebi que eu não tinha que ficar sóbrio, porque eu não tinha um show para fazer. Então isso era apenas uma desculpa para beber o tempo todo. Eu acordava de manhã e enchia metade de um copo com qualquer bebida alcoólica que eu tivesse em casa e depois misturava com suco de fruta de modo que ninguém sabia que eu estava bebendo, confessa.  A esse ‘café-da-manhã’ seguia-se outras 10 a 15 doses durante o dia, mesmo quando eu estava em casa. Então, à noite eu ia para o vinho: duas garrafas de vinho. Então eu normalmente terminava o dia como havia começado: enchia o copo, levava para o quarto e bebia a metade, então sempre havia alguma coisa ao lado da cama para mim de  manhã , ele ri, nervosamente.

Wolstenholme repete essa conto da profundidade do seu vício, quase palavra por palavra, quando falamos de novo nos bastidores, no estádio Foro Sol na Cidade do México. Sua vontade de dizer a todos é uma marca da franca amabilidade do tatuado e robusto baixista (ele é uns bons centímetros mais alto que o compacto Bellamy e Howard), e de como Muse mal dá entrevistas nos dias de hoje; eles não precisam, e sua super empresa de gerenciamento nos EUA, Q Prime (que também cuida de Red Hot Chili Peppers e Metallica), forma uma falange ridiculamente protetora em torno deles. Após oito meses em turnê, ele talvez esteja morrendo de vontade de falar sobre qualquer outra coisa. E, suspeito eu, a conversa de Wolstenholme é também um aspecto do doloroso processo de reabilitação que se iniciou no meio de elaboração do The Resistance.

Eu estava muito mal. Mas um dia eu compreendi: o meu pai morreu quando ele tinha 40 por causa do alcoolismo. E eu estava indo pelo mesmo caminho. Eu estava tão mal que me pergunto como estou vivo agora. O terapeuta de Wolstenholme disse-lhe que o alcoolismo foi a minha maneira de lidar com qualquer tipo de negatividade na minha vida. Enquanto ele passava pela desintoxicação, Eu passei uma boa semana sem dormir, agitação, sensação de que eu ia desmaiar. Foi horrível. Mas, felizmente, eu tinha cinco meses, antes de sair em turnê, para tirar tudo aquilo do meu sistema. Eu senti como se estivesse realmente conseguindo, continua Wolstenholme, segurando um café gelado (Minha nova droga), as unhas roídas até o talo. Então começamos a fazer shows e foi como começar tudo de novo. Eu tinha que ter o mini-bar no meu quarto limpo. Eu tenho o meu próprio ônibus de excursão para que eu não precise ficar por perto [da banda]. Eu não quero ser um desses estraga-prazeres. É problema meu, não é justo arrastar todo mundo para ele.

Ele diz que ainda é difícil.

Há um monte de festas em turnê. Você se sente um pouco deixado de fora algumas vezes. Mas você não pode se deixar levar. Você tem que pensar nas coisas mais importantes da vida, como sua família, seus filhos [um quinto filho está no caminho].

Certamente, Bellamy não abrandou seu lado festeiro. Quando eu falo com ele na Cidade do México, ele está enfrentando uma ressaca violenta. Depois de dormir três horas, ele está se escondendo atrás de óculos de sol caros e, apesar das sete semanas em turnê nos Estados Unidos e três dias no México, ele está mais pálido que o normal. Na noite passada ele divertiu 55.000 mexicanos histéricos com um desempenho baroque’n’roll épico. Ele se acalmou bebendo com a o pessoal da turnê até as 08:00h.

Durante nossa segunda entrevista, no Coachella, Bellamy tinha falado sobre os livros que haviam ‘escoado’ para as composições do The Resistance, tais como Blood Meridian de Cormac McCarthy, que, ele diz:

Foca diretamente o lado negro da guerra. Assim, há um certo espírito de luta, eu suponho, em canções como Uprising. Eu tive um interesse sutil pela guerra através da minha família.

Quando eu pergunto o que ele quer dizer com isso, ele explica que seu tio e seu pai estavam na Marinha Real, e que um outro tio era um ‘cara muito militar’.

Ele foi baleado pelo IRA na Irlanda do Norte.

David Bellamy, subtenente do Regimento de Duke of Wellington, foi morto do lado de fora de uma estação RUC em West Belfast, em Outubro de 1979.

Foi uma coisa muito grande na época, diz o sobrinho, que estava então com 16 meses de idade e que ainda não falou muito sobre o assunto. Pelo que eu sei, ele estava trabalhando disfarçado, e mais tarde foi revelado que ele estava no SAS. Ele foi metralhado 80 vezes. Foi uma declaração.

Bellamy fez suas próprias investigações sobre o tiroteio.

Conheço pessoas dentro do caso que me deram algumas informações.

Contrariamente aos relatórios oficiais, ele não acha que o IRA foi o responsável.

É definitivamente algo que teve influência sobre mim. Foi o que fez eu me interessar em coisas como ‘operação bandeira-falsa’ [manobras de operações secretas destinadas a aparecer como se fossem realizadas por outros]. O que acontece chocaria a maioria das pessoas. O que Jack Nicholson diz em A Few Good Men – ‘Você não pode lidar com a verdade’- é verdade. Os militares são capazes de levar o seu próprio povo, se quiserem. É difícil evitar pensar nisso.

Depois do México, a equipe da turnê de Muse – que agora conta com 80 pessoas, mas para a próxima edição de shows em estádios sobe para 165 e tem em seu âmago uma ‘família’ de colaboradores conhecidos de longa data de Devon – está se dispersando para uma folga de duas semanas. Eles então se reagruparão para os Festivais e shows em estádios da turnê mundial de 16 meses do The Resistance. Devido à nuvem de cinzas vulcânicas, Wolstenholme pode ter que voltar a sua esposa e filhos em Devon através de um voo para Madrid e engatar uma carona no ônibus do tenista Greg Rusedski. Howard vive no sul da França, mas pode ir para Los Angeles. Bellamy também  planeja uma estadia em LA. Ele está a procura de imóveis, incluindo a antiga mansão de Christina Aguilera.

Estou pensando em fazer um período de seis meses de loucuras em Los Angeles. Parece que é a hora certa de perder a cabeça e me envergonhar, disse Bellamy. Eu vou alugar alguma casa no estilo Entourage e pirar. Em seguida, voltar a Londres e escrever um álbum brilhante.

Mas, essa semana, suas férias estão em stand by.

Surgiu a oportunidade de ir a Nova York. Lá, ele pretende curtir,  relaxar e investigar novas possibilidades.

Esta é uma referência nada sutil a atriz Kate Hudson? Na noite de domingo no Coachella sentei-me atrás de Bellamy e o vi com uma loira misteriosa trocando cumprimentos com Jay-Z e Beyoncé, e então eles assistiram juntinhos Gorillaz fechar o festival. Ao falar comigo depois, ele ofereceu a informação de que aquela era Hudson, com um sorriso. Então ele, Kate, New York? “Ha ha!”, Ele responde, tentando – e falhando – deixar o assunto prá lá.

Sim, ela mandou seu avião vir e me pegar, acrescenta ele, brincando. Ela me ordenou: ‘Venha aqui. Venha para cá’, continua ele, acho que não-mais brincando.

Ele e Hudson se conheceram anos atrás na Austrália ‘e nós dois estávamos em relacionamentos‘. A atriz estava com seu agora ex-marido, Chris Robinson, vocalista do Black Crowes. Bellamy estava com sua agora ex-namorada, uma psicóloga com quem saiu durante sete anos até que eles se separaram em setembro passado.

Mas desta vez nós nos encontramos, Bellamy sorri radiante, e não estávamos.

Eu suspeito que ele está piscando sob os óculos.

Muse será a atração principal do Festival de Glastonbury sábado, 26 de junho.

Fonte: The Times

Comments: 16

  • anaa castro

    22 de junho de 2010
    reply

    obrigada pela tradução 🙂 tadinho do chris, fiquei com muita pena dele :/// e essa kate hudson é a maior groupie, ein? acho que vou pegar umas aulas com ela -qq hahah

  • Steff

    22 de junho de 2010
    reply

    ashuasuahsu olha a cara do Dom de preso-condenado xD

  • Izaa.

    22 de junho de 2010
    reply

    auhshuauhas, adoreei a entrevista!
    Mas o matt pode ser magrelinho, branquelo, cara de roedor…mas eu amoo ele!!!! sedução!

    • Cris_of_Cydonia

      22 de junho de 2010
      reply

      Mas o matt pode ser magrelinho, branquelo, cara de roedor…mas eu amoo ele!!!! sedução! [2]

      • dannyy

        23 de junho de 2010
        reply

        Mas o matt pode ser magrelinho, branquelo, cara de roedor…mas eu amoo ele!!!! sedução! [3]

  • NatyPedretti

    22 de junho de 2010
    reply

    “Ele e Hudson se conheceram anos atrás na Austrália ‘e nós dois estávamos em relacionamentos‘. […] Mas desta vez nós nos encontramos, Bellamy sorri radiante, e não estávamos.”
    IUHASIHASIH *—*

    • steffan

      22 de junho de 2010
      reply

      aneim!!!!!!!!!!!!!! fuuu

  • yasmim

    22 de junho de 2010
    reply

    Domzinho querido,manda ver no Glastonbury!Deve ser doloroso pra ele ter q tocar lá de novo,mas ele vai tirar de letra,vai ser um grande show! *__*

  • dannyy

    24 de junho de 2010
    reply

    Toda a força pro Chris.

  • Allan

    24 de junho de 2010
    reply

    Puts..eu jogava world of warcaft e ouvia Muse ..ohh god.. uashduhasdhuahsd

  • Vanessa

    25 de junho de 2010
    reply

    eu queria tanto ir nesse festival!!
    ai MUSE..MUSE!!!
    S2

  • MieBellamy

    19 de novembro de 2010
    reply

    Eu queria ir tabto tab!!!

  • MieBellamy

    23 de novembro de 2010
    reply

    kate e bellamy não!!!

  • paolaBellamyHowardWolstenholme

    30 de dezembro de 2010
    reply

    KATE E BELLAMY NÃOOO!!! [2]

  • Kelinhamuse

    4 de maio de 2011
    reply

    nao sou muito fã dessa fulana…

  • locapelobellamy

    15 de setembro de 2011
    reply

    eu acho que a katy e o bellamy faz um belo casal,hmm.
    BEEEEEEEEELLAMY,I LOVE YOU! ♥

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