Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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Matt Bellamy: O que Jimi Hendrix representa para mim

A NME dessa semana é um especial (pra variar) sobre Jimi Hendrix. Matt contou à revista o que o guitarrista e seu trabalho significam pra ele. Confira a tradução:

O som futurista de Hendrix inspirou Matt Bellamy, do Muse, a pegar uma guitarra e criar seu próprio som distorcido.

“A primeira vez em que fiquei realmente interessado por guitarras foi quando eu tinha por volta de 12 anos. Naquela época, eu não era ligado em música mais pesada de jeito nenhum. Eu gostava do tipo de coisa que meu pai toca, como Dick Dale e Simon & Garfunkel. Mas então eu assisti a um vídeo de Hendrix tocando seu famoso set no Monterey Pop Festival. Mais do que as músicas, o que mudou minha vida foi a liberdade, a expressão que ele trouxe à performance. Havia um toque de selvageria, perigo irresponsável, que foi coroado quando ele memoravelmente arrebentou a guitarra e ateou fogo nela no final.

Depois disso, eu comecei a tentar tocar guitarra. Para mim, Hendrix não é necessariamente sobre melodias ou cordas, mas sobre a energia que ele coloca em seu trabalho, o modo com que sua personalidade psicodélica, doida e ligeiramente drogada emana através do que ele está tocando.

Ele domina tanto seu instrumento que você esquece que ele o está tocando. Ele foi um pioneiro no uso do próprio estúdio como um instrumento, arrancando tantos sons incomuns que até o ambiente era uma extensão de sua criatividade. Nós até trabalhamos no Electric Ladyland Studios em parte do processo de gravação de “Black Holes and Revelations”. O design do lugar é realmente fora do comum: não mudaram nada desde que Hendrix o construiu, mas ainda assim parece bem futurista. Não de uma maneira retrô-futurista, o estúdio o faz sentir que você está realmente no futuro. Foi interessante porque quando as pessoas pensam em Hendrix, elas tendem a imaginar alguém bem ligado à Terra e melancólico, não pensam em espaço sideral ou em 2001.

Ele foi um dos primeiros caras a construir seu próprio estúdio, em parte porque o custo de seus álbum anterior foi astronômico, devido ao seu intenso perfeccionismo: “Gypsy Eyes”, por exemplo, foi regravada 43 vezes antes que ele achasse o take perfeito. Não posso imaginar que tipos de sons impossíveis ele foi capaz de tirar de seu moderno estúdio. Acho que jamais saberemos”.

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A equipe mais animada, doida, faladeira e confusa que um fã clube de Muse poderia ter. Nós amamos Muse de todo o coração assim como (a maioria) dos seus fãs. A dedicação é de coração.

Comments: 5

  • Maria Luiza

    16 de agosto de 2010
    reply

    Matt e seu amor pelo Hendrix

  • coltsfan

    17 de agosto de 2010
    reply

    dá pra ver um pouco do Hendrix no Matt sim. na verdade, dá pra ver um pouco do Hendrix em todos os bons guitarristas do mundo!

  • Marii.

    17 de agosto de 2010
    reply

    Sempre fui muito interessada na performance do Jimi Hendrix, sempre o achei um guitarrista muito livre e muito liberal quanto ao seu estilo musical. Sempre tive uma certa admiração por ele, não por ser talentoso apenas, mas por conseguir tocar guitarra tão perfeitamente mesmo sendo canhoto. É admirável a forma como ele toca e vemos isso nas músicas do Muse.

  • Izaa.

    17 de agosto de 2010
    reply

    Realmente Matt tem um pouco de hendrix! Os dois são fera na guitarra.

  • Cris_of_Cydonia

    18 de agosto de 2010
    reply

    E agora eu vou escrever a matéria: “O que Matt Bellamy representa para mim”…

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