Tudo sobre a banda britânica Muse formada por Matt Bellamy, Dom Howard e Chris Wolstenholme.

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[Entrevista] Chris fala ao El Mundo

Recentemente, Chris deu uma entrevista ao jornal espanhol El Mundo e abordou assuntos como a turnê com o U2, as bandas britânicas e a expectativa de tocar na Espanha novamente.

Confira:

Muse, o grande salto.

O conceito de “banda de estádio” parece ser uma coisa do passado, da era pré-internet, em que a música e o entretenimento para as massas eram associados de modos diferentes.

Atualmente, esse termo permanece para veteranos como U2, The Rolling Stones, Bruce Springsteen e alguns outros, incluindo duas bandas relativamente novas: Coldplay e Muse, que emergiram no final do século e, gradualmente, alcançaram esse status.

“É estranho, porque poucas bandas de nossa geração alcançaram esse nível e não sei por que é desse jeito”, diz Chris Wolstenholme, baixista da banda formada na cidade britânica de Devon, com Matt (vocais e guitarra) e Dominic (bateria). “A maioria das bandas britânicas nem tenta sair do país. São grandes em festivais ingleses e em mais nenhum lugar. Nós tocamos muito fora do Reino Unido no começo da carreira, e não temos um país preferido. Tocar no mundo todo é um trabalho duro, é horrível, porque você está longe de sua família e isso se torna arriscado para sua vida pessoal. Então, eu entendo por que muitas bandas não querem fazer isso. Mas nós amamos e ainda nos divertimos em turnês, mas também sabemos que há um preço a pagar.”

O baixista do Muse diz que a visão global da banda é a chave para causar um enorme impacto:

“Eu acho que parte do provincianismo de que falamos vem do britpop e nós sempre odiamos isso. Não que eu ache que tal música seja uma merda ou alguma coisa assim, as pessoas gostam, mas têm aquela mentalidade de que não significava nada fora da Inglaterra. Nós nos rebelamos contra isso, amávamos Nirvana, que tocava em festivais pelo mundo todo. Também adoramos viajar e estar numa banda nos permite conhecer lugares fascinantes.”

Os melhores professores.

Também te proporciona momentos ao lado de bandas como U2. Muse foi a banda suporte deles na turnê pelos EUA, no outono passado:

“Foi ótimo! U2 é uma das melhores bandas ao vivo. Nós vimos de perto o modo com que conduzem suas apresentações. Os assistimos todas as noites e há algo na personalidade da banda que pode mudar para se adaptar aos locais de show: você tem que envolver todo mundo. Foi um período de grande aprendizagem, os respeitamos muito.”

O show no estádio Vicente Calderon será a maior apresentação do Muse na Espanha, apenas alguns meses após os triunfantes shows feitos em novembro, para apresentar o 5º e mais recente álbum da banda, “The Resistance”, em Madri e Barcelona.

“Estou nervoso, já que estamos vivendo momentos excitantes. No começo, nós tocávamos em pequenos clubes. Quando uma banda torna-se grande, o curso natural é aumentar a capacidade do show. Mas ir de arenas a estádios é uma grande mudança. E o modo com que você lida com isso é diferente, é muito difícil saber como a banda irá funcionar em um estádio.”

A sensação que ele espera encontrar é parecida com isso:

“É como se a banda se tornasse uma só coisa, como se não fôssemos indivíduos. Existe esse poder emanando do palco e a platéia torna-se parte disso. Coisas estranhas acontecem e as suas emoções são ampliadas se você está em palco. É algo muito energético e maravilhoso.”

Épico, sem restrições.

Fonte: El Mundo

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A equipe mais animada, doida, faladeira e confusa que um fã clube de Muse poderia ter. Nós amamos Muse de todo o coração assim como (a maioria) dos seus fãs. A dedicação é de coração.

Comments: 2

  • Izaa.

    11 de junho de 2010
    reply

    É dificil ver o Chris dando entrevistas!

    • dannyy

      19 de junho de 2010
      reply

      Ele só vai quando obrigam.

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